Laura Tesseti
Dois incêndios atingiram parte da Floresta Estadual “Edmundo Navarro de Andrade” na terça-feira (11), um durante a parte da tarde e outro no começo da noite.
A área da Feena incendiada fica entre os bairros Vila Industrial e São Miguel e, segundo o Corpo de Bombeiros e a Defesa Civil do município, aproximadamente 10 mil metros quadrados foram queimados, espaço equivalente a um campo de futebol.
O primeiro incêndio começou na parte da tarde e os bombeiros receberam diversos chamados. Já o segundo começou por volta das 19h15 e foi apagado perto das 22h30.
Danilo de Almeida Kuroishi, diretor da Defesa Civil, falou sobre o trabalho realizado em parceria com o Corpo de Bombeiros. “Trabalhamos dando apoio aos oficiais do Corpo de Bombeiros de Rio Claro para que o incêndio fosse controlado. Terminamos tarde o trabalho, pois era necessário que fosse feito o rescaldo e verificar a existência de focos, para que o fogo não voltasse.”
Tenente Catelani, responsável pela corporação dos bombeiros da cidade, apontou a problemática dos incêndios durante os meses de agosto e setembro.
“É muito comum o fogo nesta época do ano, pois passamos por um período muito seco e em qualquer lugar que coloquemos fogo, se existir a possibilidade, ele irá alastrar-se facilmente, então é preciso que a população tome muito cuidado com o manuseio do fogo, evitando jogar bitucas de cigarro em áreas secas, queimar papéis antigos ou até mesmo utilizar as chamas parar limpar terrenos.”
A fumaça oriunda das queimadas chamou a atenção de moradores de diversos bairros de Rio Claro e pôde ser vista do Jardim São Paulo, Santana e também Vila Alemã. A população do bairro São Miguel ficou bastante preocupada com as chamas, mesmo já sabendo da possibilidade do fogo acontecer neste período do ano.
De acordo com o Ceapla – Centro de Análise e Planejamento Ambiental da Unesp, as chuvas estão distantes e o tempo continuará seco. A explicação sobre a fumaça concentrada é a ausência de ventos e também o ar frio que se faz presente no começo da noite. O ar quente sobe e o frio fica mais próximo ao solo, segurando as partículas, consequentemente não permitindo dispersão da fumaça causada pelo incêndio.
“É preciso que a população colabore com o trabalho da Defesa Civil e também dos bombeiros”, finalizou Kuroishi. O contato com a Defesa Civil pode ser feito pelo número 199 e com o Corpo de Bombeiros, pelo 193.