Carine Corrêa
Com cinco suspeitas de chikungunya e duas suspeitas de zika vírus, a Vigilância Epidemiológica de Rio Claro informou, via assessoria de imprensa, que está com a atenção redobrada. Além disso, são três casos confirmados de dengue neste ano. Das três doenças, o agente transmissor é o Aedes aegypti.
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O levantamento de Breteau, que faz a medição de focos de larvas do Aedes, atingiu em Rio Claro o índice 2.1. O dado foi emitido depois de uma reunião da Sala de Coordenação e Controle da Dengue realizada nessa quarta-feira (17).
“Esse índice significa que os criadouros continuam persistindo nas residências e a população não está se dando conta de que precisa eliminá-los”, explicou o secretário da Saúde, Geraldo Oliveira Barbosa.
Pesquisa
Em Rio Claro, o pesquisador Cláudio José von Zuben, da Unesp de Rio Claro, estuda há sete anos a biologia do mosquito, com o objetivo de desenvolver um método eficiente de combate e controle do vetor.
Uma substância natural, oriunda da bactéria Pseudomonas aeruginosa LBI, associada a solos contaminados por petróleo, pode matar o mosquito em estágio de larva e na fase adulta, além de funcionar como repelente. O professor testou a substância contra o mosquito da dengue e obteve resultado positivo.