Indústria: postos de trabalho na região são fechados

Lucas Calore

O nível de emprego na indústria caiu no mês de dezembro na região de Rio Claro, segundo pesquisa do Departamento de Pesquisas e Estudos Econômicos (Depecon) da Fiesp (Federação das Indústrias do Estado de São Paulo) e do Ciesp (Centro das Indústrias do Estado de São Paulo).

Conforme dados divulgados nessa quinta-feira (19), a variação ficou em -2,09%, o que significou uma queda de aproximadamente 950 postos de trabalho nas empresas que compõem a regional, que são, além de Rio Claro, Araras, Corumbataí, Ipeúna, Itirapina, Leme e Santa Gertrudes. Considerando todo o ano de 2016, há um acumulado de -3,01%, representando uma queda de aproximadamente 1.400 postos.

“Os índices apresentados demonstram que Rio Claro está longe do pior cenário. Enquanto o desemprego bateu na casa dos 12%, a cidade ficou com negativo menor. Claro que o ideal seria índice positivo e geração de emprego, porém, dentro do cenário regional, ainda nos colocamos numa maneira positiva em relação ao resto do Estado”, acredita José Tadeu Leme, diretor regional do Ciesp e da Fiesp.

Setores

Segundo a Diretoria Regional do Ciesp em Rio Claro, o nível foi influenciado pelas variações negativas de Produtos Alimentícios (-4,25%); Produtos de Minerais Não Metálicos (-3,90%); Produtos de Borracha e de Material Plástico (-1,18%) e Máquinas, Aparelhos e Materiais Elétricos (-1,41%), que foram setores que influenciaram o cálculo do indicador total da região.

2017

Ainda de acordo com o diretor, a retomada da economia para este ano de 2017 deve acontecer já a partir do primeiro trimestre. “Claro que de uma maneira lenta, para que em 2018 volte com força total. Economistas já falam que o ano de início da retomada é o atual. Acreditamos que a nossa regional deve ter uma evolução mais rápida do que as outras”, finaliza.

Em todo o Estado, apenas São Carlos e Marília apresentaram resultados positivos. Na cidade vizinha, houve um aumento de +2,20% nos postos de trabalho, influenciado por produtos de borracha e plástico (66,07%) e produtos diversos (9,63%).

Redação JC: