A Operação Fumaça, deflagrada em Rio Claro na última terça-feira (5) pelo Grupo de Atuação Especial de Repressão ao Crime Organizado (Gaeco) de Piracicaba (SP), foi o resultado de uma investigação que durou três meses junto à Receita Federal, Corregedoria da Polícia Civil e com o apoio da Polícia Militar.

Em nota ao JC, o Ministério Público de São Paulo informou que a organização criminosa que extorquia empresários, forjava mandados de prisão e falsas notícias de operações do Gaeco era investigada desde meados de setembro.

Seis pessoas acabaram presas pelas autoridades, sendo ao menos três delas em Rio Claro. O número exato não foi confirmado, apenas que acusados de outros municípios também foram presos preventivamente. Um comerciante e um advogado, ambos da Cidade Azul, estão entre os detidos.

Mandados de busca e apreensão foram cumpridos também em Piracicaba (SP), Itu (SP), Piraju (SP), Avaré (SP) e na capital paulista. Ainda em Rio Claro, dois agentes da Polícia Civil tiveram condução coercitiva para prestar esclarecimentos. Segundo o MP-SP, o grupo prometia interceder junto a autoridades públicas para resolver as pendências criminais das vítimas.

Último caso

Em meados deste ano, uma outra operação do Gaeco e Receita Federal em Rio Claro também prendeu seis executivos de uma indústria têxtil de produção de meias.

O grupo deve R$ 40 milhões à Fazenda Estadual em razão de sonegação fiscal. A denúncia imputa aos acusados o crime de constituir e de integrar organização criminosa.

Sigilo

De acordo com o Ministério Público de São Paulo, a Operação Fumaça está sob sigilo de Justiça. O Grupo JC de Comunicação continua a acompanhar o caso.

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