Fabíola Cunha
Em processo de restauração devido a um incêndio que deixou apenas as paredes do Museu Histórico e Pedagógico Amador Bueno da Veiga em pé, o prédio tem a seu lado – ou atrás, dependendo do ponto de vista – uma área com extensa vegetação visível através de grades na Rua 7.
Para quem trabalha ou estuda por perto, o anexo não é nada agradável: “Eu vejo isso aí como um lugar abandonado, e dá medo até, à noite principalmente”, descreve o servente de pedreiro Antonio Maria Gonçalves. Ele pergunta por que não se pode limpar o terreno anexo e mantê-lo assim até a conclusão da restauração.
Marina Oliveira Brandini passa por ali algumas vezes por dia, mas nunca à noite. Para ela, o pior é a calçada: “Lá dentro tá com mato alto, mas é lá dentro, agora essa calçada aqui, toda quebrada, toda suja, como faz?”, questiona.
Segundo a Prefeitura Municipal, por meio de sua assessoria de imprensa, “nova limpeza no local está programada para depois do carnaval” e o serviço é feito regularmente.
Sobre o futuro do espaço, a administração explica que “em primeiro momento, a área ganhará paisagismo, com terraplanagem, plantio de grama e colocação de bancos. Esse trabalho faz parte das obras em curso de restauração do museu”. A construção de um prédio com auditório pode ocorrer, mas não faz parte do atual projeto de restauração do museu: “É um projeto para o futuro, para o qual será necessário levantamento específico de recursos”, diz, em nota, a prefeitura.
Sobre o trabalho realizado no museu em si, a nota informa que o restauro pode ser finalizado no segundo semestre, caso não haja imprevistos. Atualmente, fachadas e instalação elétrica estão sendo trabalhadas.