Carine Corrêa
Os jurados que compuseram o tribunal dessa terça-feira (25) absolveram o ex-estudante de Direito T. C. C., apontado como o primeiro suspeito da morte do advogado Jaime Marangoni em outubro de 2009.
Embora tenha conquistado a liberdade por determinação judicial em abril de 2010, o ex-estudante foi julgado pelo júri em conformidade com o procedimento legal de denúncias ao Ministério Público em crimes de homicídio doloso.
Segundo fonte policial, os verdadeiros autores do crime seriam um homem e uma mulher. O homem estaria preso em virtude de outro crime, enquanto que a mulher estaria solta. A mesma fonte policial indica que, depois que T.C.C. foi preso, uma outra investigação apurou que Marangoni teria sido assassinato durante uma tentativa de assalto praticada por esse casal.
Relembre o caso
O advogado Marangoni foi morto com um tiro no rosto em uma noite de quinta-feira, na sala de sua casa, localizada na rua 8 no Alto do Santana. O crime aconteceu em outubro de 2009. Quando ocorreu o crime, o principal suspeito, que chegou a ser autuado pela polícia, era T.C.C. Na época, o delegado seccional de Rio Claro, Otávio Ferreira Balbão Junior, havia concedido uma coletiva de imprensa apontando com convicção T.C.C. como autor do crime. Ele contou que a polícia chegou até o acusado através de um boletim de ocorrência onde T. aparecia como vítima de uma agressão, registrada um dia antes do assassinato. No BO, o estudante teria sido agredido por seu padrasto. O documento foi encontrado dentro do carro de Jaime, que acompanhou o estudante e uma de suas tias até a delegacia para registrar a queixa. Em fevereiro de 2010, a Polícia apresentou a faxineira de Marangoni como sendo a assassina do advogado. A faxineira chegou a contar que conhecia a vítima há pelo menos um ano e desde então eles passaram a ter um envolvimento.