Carine Corrêa
Segundo notícia publicada no portal do Ministério Público do Estado de São Paulo (MP-SP), a justiça paulista teria concedido liminar que permite o bloqueio das contas bancárias dos ex-presidentes da Câmara Municipal de Rio Claro e vereadores não reeleitos Agnelo Matos (PT) e João Zaine (PMDB). O caso envolve fraudes em licitações para conserto de carros. Petição inicial foi apresentada pelo promotor Renato Mendes de Oliveira
“De acordo com o apurado em inquérito civil, a Câmara Municipal de Rio Claro efetuou diversas transações com a empresa citada durante os anos de 2013 e 2015, períodos em que a presidência da Casa foi ocupada por Zaine e Matos Neto. Em 2013, a Câmara Municipal repassou à empresa o valor de R$ 33.366. Em 2014, o montante passou para R$ 81.126, chegando a R$ 103.022 em 2015”, diz o texto publicado pelo Núcleo de Comunicação Social do MP-SP.
De acordo com os dados que constam do texto do Ministério Público, “em 2013, a Câmara repassou à empresa o valor de R$ 33.366. Em 2014, o montante passou para R$ 81.126, chegando a R$ 103.022 em 2015”. Ex-vereador Agnelo Matos afirma que em sua gestão foram gastos R$ 114 mil, no biênio 2013/2014. Já o peemedebista João Zaine não manifestou posição até o fechamento desta edição.
Agnelo
Procurado, o ex-presidente e vereador Agnelo Matos afirmou que ainda não foi notificado sobre a decisão. “Assim que for notificado, providenciarei minha devida defesa. O que posso garantir é que não cometi nenhum ato de improbidade administrativa. No período em que presidi a Câmara, o biênio 2013/2014, a despesa para manutenção dos carros foi de R$ 114 mil em dois anos. Dividindo esse valor em 24 meses, temos uma média de R$ 4.750,00 mensais para a manutenção dos veículos. Dividindo aos sete veículos, é um total de R$ 679 mensais por veículo, no período em que presidi. Eram cinco carros velhos e dois em melhor estado dirigidos por sete motoristas. Vale ressaltar que fiz uma alta devolução de recursos ao Executivo no meu período de gestão e que em nenhum momento pratiquei ato ilícito”, reforçou o petista ao Jornal Cidade.
Zaine
Já o o ex-presidente do último biênio 2015/2016 e vereador João Zaine foi procurado pela reportagem do JC, mas não manifestou posição até o fechamento desta edição.