Operação da Procuradoria Geral de Justiça, com apoio do Gaeco e da Polícia Civil, acontece nesta manhã de quarta-feira (02) na prefeitura de Rio Claro para cumprir mandados de busca e apreensão referentes às denúncias sobre a compra de R$ 4 milhões em EPIs pelo governo de Juninho da Padaria.
Na nota oficial sobre a operação, a Procuradoria informa que o prefeito Juninho da Padaria, o secretário de Finanças Gilmar Dietrich e o chefe de Gabinete, Silvio Martins, estão suspensos de suas funções através de liminar.
Com o afastamento cautelar de Juninho, o vice-prefeito Marco Antonio Bellagamba deve assumir o comando do município.
Confira a nota oficial:
Prefeito de Rio Claro é alvo de busca e apreensão, e é afastado cautelarmente junto do chefe de gabinete e secretário de finanças.
Empresário é preso temporariamente.
A Procuradoria-Geral de Justiça, com o apoio do GAECO, da Polícia Civil e da Polícia Militar, deflagrou nesta quarta-feira (12/02) operação para cumprimentos de mandados de busca e apreensão em Rio Claro, Praia Grande e São Vicente, diante de indícios dos crimes de associação criminosa, fraude à licitação, falsidade ideológica, peculato, corrupção ativa e passiva, entre outros.
Investigações iniciadas pelo Ministério Público de Contas apontaram ilegalidades na compra de EPIs pelo município de Rio Claro, em razão da pandemia da Covid 19, num total de R$ 4 milhões.
A compra dos equipamentos deu-se a partir do gabinete do prefeito, que exerceu o domínio e o controle durante todo o processo aquisitivo. A empresa contratada foi constituída em nome de “laranja”, e apenas em fevereiro de 2020. Além disso, há indícios de superfaturamento.
A operação contou com buscas e apreensões nas residências do prefeito de Rio Claro, João Teixeira Júnior, do chefe de gabinete, Silvio Aparecido Martins, e do secretário de economia e finanças, Gilmar Dietrich, e nos respectivos setores da prefeitura. Os três foram suspensos liminarmente do exercício das funções.
Também ocorreram buscas nas cidades de Praia Grande e São Vicente, sede da empresa que contratou com o poder público.
O Tribunal de Justiça decretou a prisão temporária do empresário por cinco dias.
Durante as buscas foram apreendidas duas armas de fogo e munições com o prefeito de Rio Claro, além de valores em dinheiro.