Uma liminar da Justiça, publicada no início da tarde desta terça-feira (27), suspendeu os trabalhos da Comissão Processante (CP) da Câmara Municipal que investigou o processo de compra dos R$ 4 milhões em Equipamentos de Proteção Individuais (EPIs) pela Prefeitura de Rio Claro.
A decisão é resultado de um mandado de segurança apresentado pela defesa do prefeito João Teixeira Junior (DEM), que alegou irregularidades na decadência do prazo de 90 dias para conclusão dos trabalhos indicando, também, outros indícios de irregularidades na condução dos trabalhos.
O juiz leva em consideração, ainda, comunicado publicado pela presidente da CP, Carol Gomes, em sua página nas redes sociais, que afirmou ter solicitado a instauração de procedimento junto à Casa Legislativa em desfavor do prefeito, vindo depois a assumir a presidência da Comissão, o que configuraria falta de isenção.
A partir da liminar, ficam suspensos os trabalhos da CP. Com isso, o relatório expedido que requer a cassação do prefeito Juninho não deverá ser colocado para votação dos vereadores até nova decisão judicial. Há, ainda, a possibilidade de o mesmo acabar arquivado. Gomes indicou que deverá entrar com recurso contra a decisão. Confira a reportagem completa na edição impressa do JC nesta quarta-feira (28).