Antonio Archangelo/Coluna PolítiKa
O Ministério Público prorrogou pela segunda vez o Inquérito Civil 001/2013 que apura a diminuição dos volumes de água no Ribeirão Claro e Corumbataí, sobretudo nas imediações da antiga Usina Hidrelétrica do Corumbataí. A notícia foi divulgada pelo vereador Longatto (PSDB), de Piracicaba, que enviou cópia das diligências ao Jornal Cidade.
Instaurado em 2013, por determinação de Ivan Carneiro Castanheiro, do Grupo de Atuação Especial do Meio Ambiente (GAEMA), de Piracicaba, o inquérito constatou diminuição significativa na vazão de águas dos rios, principalmente, no ano de 2008.
Para juntar índices técnicos e danos ambientais ocasionados pela redução do volume de água, a promotoria solicitou análises de diversos órgãos ambientais e oficiou, na última prorrogação, do dia 18 de março, que os prefeitos das cidades que dependem dos citados corpos hídricos sejam informados do conteúdo da investigação solicitando informações sobre o ocorrido.
Ao ocupar a tribuna da Câmara na segunda-feira, 30, na 16ª reunião ordinária, o vereador piracicabano apresentou o ofício do Ministério Público encaminhado ao seu gabinete. O documento solicita informações sobre os municípios de Analândia, Charqueada e Corumbataí, que segundo o parlamentar não tem adotado boas práticas ambientais. Longatto preside o Fórum Permanente em Defesa do Rio Corumbataí.
“Não devemos parar nunca. Se não fosse a bacia do rio Corumbataí, Piracicaba não teria água para beber”, disse ele, que apresentou uma série de reportagens sobre o seu trabalho e enalteceu o inquérito aberto pelo Ministério Público para apurar as irregularidades ambientais nos três municípios.