Sogra de morador foi atacada no último domingo (2), por animal que vive na rua. Segundo relato, órgãos municipais já teriam sido acionados diversas vezes
Quando o assunto são animais na cidade de Rio Claro, a comoção é bastante grande. Muitas frentes dão grande amparo para que os animais sejam cuidados e recebam os atendimentos necessários e a comunidade auxilia com constância.
No bairro São Caetano 2, uma família tem enfrentado problemas por conta de um cachorro que vive na rua. Segundo relato de morador, o animal estaria avançando nas pessoas que passam pela rua, seja a pé, de bicicleta, moto ou até mesmo de carro.
“Não sei mais como devemos proceder em relação a essa situação, ligo na Zoonoses, eles mandam eu ligar no Canil, ligo lá, o contato deve ser feito na GCM, aí por lá recebo que é o Canil, realmente não sei mais o que fazer”, relatou Fábio Silva, morador do bairro.
O reclamante informou ainda que na manhã de domingo (2), sua sogra foi mordida pelo animal.
“Ele avança nas pessoas, até mesmo nos carros e ontem por volta das 10h30, minha sogra foi mordida. Estamos passando com ela na UPA para que ela possa receber o tratamento corretamente”, informou o genro.
Questionada, a prefeitura de Rio Claro informou que quando a pessoa é mordida por animais como cachorros ela deve procurar imediatamente atendimento médico. A partir disso o Centro de Controle de Zoonoses é acionado porque a notificação nesse caso é compulsória e, uma vez notificado, o CCZ toma as medidas cabíveis.
Sem resposta
No bairro Saúde, moradora se queixa sobre a falta de serviço de recolhimento de animais de grande porte em Rio Claro. Segundo a leitora, há dois dias dois cavalos circulam entre o bairro, na altura da avenida 15, e a Vila Paulista, correndo risco de atropelamento ao atravessarem também a linha férrea que divide os dois bairros. “Tentei avisar na prefeitura mas fui “jogada” de um lado para o outro, passando por quatro departamentos sem solução. A impressão que tenho é que só vão aparecer se os cavalos forem atropelados, um absurdo” declarou a leitora que não quis se identificar.