Carine Corrêa
Há cerca de um ano Isaura Félix Gonçalves reside no Condomínio Aroeira, conjunto residencial que integra o programa ‘Minha Casa, Minha Vida’. Ela conta que, em meados de setembro do ano passado, passou por um grande susto. “Parte do meu apartamento pegou fogo por conta de problemas elétricos”, disse.
Cansada de esperar por providências, ela contatou a imprensa da região nessa sexta-feira (18). “Tive que tomar essa medida para ver se alguma atitude seria tomada. Já liguei na Prefeitura, na Caixa, no Procon e até na construtora responsável pelo conjunto. Nesta sexta, um engenheiro veio até meu apartamento para verificar a situação”, informou.
Isaura ainda relata que tem problemas diariamente com a queda de energia, toda vez que liga algum aparelho no apartamento que necessite de energia. “Se eu ligo o chuveiro, a chave cai. Todos os dias saio às 4h da manhã para trabalhar. Minha preocupação é voltada principalmente às crianças. Elas ficam no apartamento durante o dia. Se acontecer novamente um incêndio, alguma tragédia pode acontecer”, disse, muito preocupada.
Ela ainda comenta que não tem dinheiro para pagar os serviços de um eletricista. “Espero que alguma parte responsável pelo condomínio tome as devidas providências. Afinal, faz nove meses que aguardo por reparos na parte elétrica do meu apartamento”, acrescenta.
Prefeitura – A prefeitura de Rio Claro foi consultada e, em nota, “orienta a moradora a entrar novamente em contato com a Secretaria Municipal da Habitação para formalizar a reclamação sobre essa segunda ocorrência, para que a pasta possa tomar as providências necessárias”.
Caixa – Procurada, a Caixa informou via assessoria de imprensa que “recebeu o relato da moradora do Residencial Aroeira nessa sexta-feira (18). A Caixa esclarece ainda que acionará a construtora responsável pelo empreendimento para realizar visita técnica na unidade na próxima semana”.
Minha Casa, Minha Vida – O processo de seleção das famílias beneficiadas pelo programa envolve a Prefeitura Municipal de Rio Claro e a Caixa Econômica Federal, sendo que a prefeitura faz a indicação das famílias e a Caixa as analisa, mediante os critérios estabelecidos pelo Governo Federal (Ministério das Cidades). Entre os critérios estipulados para ser beneficiado pelo programa está a renda familiar (limitada a R$ 1.600,00) e não ter sido beneficiada anteriormente com moradia subsidiada pelo Governo Federal.