Da Redação
Moradores da zona rural de Rio Claro estão cobrando manutenção e melhorias nas estradas que dão acesso às propriedades. Segundo eles, muitas estão esburacadas e com valetas entupidas sem ter como escoar a água da chuva. Com as chuvas dos últimos dias, os problemas se agravaram, tornando alguns trechos intransitáveis até mesmo para caminhões. Eles contam que há mais de 30 dias pediram reparos à prefeitura, mas ainda não foram atendidos.
“Já faz mais de 30 dias que estamos solicitando à prefeitura e à Secretaria de Obras que nos deem atenção, mas sempre tem uma desculpa para não nos atender. Uma dia não tem combustível, ora a máquina está quebrada, ora não tem operador”, afirma Paulo Ceccato. Ele conta que, na região rural do bairro Santana de Urucaia, há problemas com obstrução nas estradas por árvores caídas, além da falta de limpeza nas margens da estrada. Com isso, as valetas entopem e a enxurrada invade as estradas por falta de lugar para escoar.
Na Rua 6, no Cervezão, quando termina o asfalto, tem uma adutora que precisa ser substituída por uma maior com pelo menos um metro de diâmetro. No local, segundo os moradores, é preciso construir uma caixa de captação de detritos para evitar o entupimento da adutora, fato que acontece hoje com qualquer “chuvinha” e a água invade a estrada. “Em alguns locais só com trator dá para passar e nem os caminhões de transporte do leite conseguem”, comenta Ceccato.
Fotos enviadas pelo leitor Paulo Ceccato sobre as más condições encontradas nas estradas
Questionada, a prefeitura informou que “todas as estradas rurais do município passam periodicamente por serviços de limpeza e manutenção, providenciados pela Secretaria de Agricultura, Abastecimento e Silvicultura, com apoio da Secretaria Municipal de Obras”.
De acordo com a assessoria de imprensa da administração municipal, o trabalho é ininterrupto, mas o período de chuvas dificulta e torna mais lento o serviço.
Já o Daae (Departamento Autônomo de Água e Esgoto) esclarece que a informação sobre a adutora no final da Rua 6 não procede. Segundo a autarquia, “as redes de distribuição de água existentes são suficientes para manter a vazão e pressão da água para atender o bairro. O abastecimento de água na região é feito por meio de uma linha da adutora de 100 milímetros e um reservatório de água”, conclui.