Morre em RC o ex-vereador Tavinho Chiossi

Tavinho Chiossi ao centro sendo homenageado com titulo de cidadão emérito concedido pela Câmara Municipal, entre o ex-prefeito Lincoln Magalhães e o ex-vereador Rui Barbosa

Rio Claro perdeu na noite deste sábado (18) um dos nomes mais queridos e conhecidos da Política. O ex-vereador Tavinho Chiossi morreu aos 83 anos, vítima de complicações decorrentes da batalha contra o câncer. Professor de Educação Física, foi presidente do Legislativo.”Sempre uma pessoa correta, ao extremo. Na honestidade e na palavra” destaca o ex-prefeito Lincoln Magalhães. Na década  de 80, quando Lincoln era prefeito e Tavinho presidia a Câmara, Rio Claro foi a primeira cidade do Brasil a aprovar o Estatuto do Magistério. O ex-vereador Rui Barbosa, que também foi chefe de Gabinete de Tavinho, lamentou: “Um pedaço de mim, da minha vida, parte com o Tavinho”

O vereador Hernani Leonhardt (MDB), autor do projeto que concedeu título de Cidadão Emérito no ano passado a Tavinho, após aprovação na Câmara Municipal, lamentou a morte do amigo. “Tavinho foi nosso grande professor. Profundo conhecedor do Legislativo, local onde cerrou fileiras com meu pai José Carlos Leonhardt. Perda inestimável para a política de Rio Claro”, declarou ao JC.

O velório acontece neste domingo (19) no Paço Municipal das 11 as 16 horas. Ocorrerá controle de acesso por causa do Covid-19.

Biografia

Nasceu em Corumbataí.

Filho do casal Octávio e Maria Chiossi tem como irmãos Maria Aparecida , Maria do Carmo , Rafael (in memorian) e José Maria.

Iniciou sua vida escolar no Jardim de Infância na Casa de Nossa Senhora. Cursou o primário no Grupo Escolar Irineu Penteado e deu sequência em Campinas no Colégio Ateneu. Concluiu o colegial na Escola Estadual Joaquim Ribeiro em Rio Claro.

Formou-se em Educação Física ao cursar faculdade em São Carlos.

Em 1966 casou-se com Teresa Mori Chiossi. O casal teve dois filhos: Daniela e Fábio (in memorian).

Lecionou em diversos estabelecimentos de ensino. Entre eles, Joaquim Ribeiro, Chanceler, Indáia, Odilon Correa e Irineu Penteado.

Iniciou sua trajetória política em 1970. Foi eleito vereador e reeleito para mais quatro mandatos. Por duas vezes presidiu a Câmara Municipal.

A paixão pela política foi sua marca no Parlamento. Seu gabinete, seja de vereador ou de presidente do Legislativo, sempre permanecia aberto onde recebia sempre todas as pessoas sem distinção.

Um dos projetos, de sua autoria, resultou na realização do primeiro concurso para a contratação de professores e diretores de todo o país, o qual muito se orgulha.

Presidiu a Sociedade Philarmônica Rio-Clarense por dois mandatos.

Redação JC: