Polícia apura as circunstâncias da morte de Vitor Gabriel Souza Martins, de 16 anos, ocorrida durante excursão escolar em Brotas
No dia em que se completa um mês da morte do estudante rio-clarense Vitor Gabriel Souza Martins, de 16 anos, novas informações sobre o caso emergem.
Em 19 de novembro, Vitor participava de uma excursão organizada pela escola Eduq, com logística da agência de turismo Wings. Durante o passeio em Brotas, o adolescente foi encontrado morto no rio Jacaré, em uma área conhecida como “Poção”.
Depoimento confirma aposta
Logo após o ocorrido, a mãe de Vitor, Daiane Porfirio de Santana Souza, afirmou acreditar que o filho foi vítima de negligência e de um desafio motivado por zombarias. A tese foi reforçada por um depoimento de um casal que estava no local e relatou à Polícia Civil que alguns colegas de excursão haviam prometido R$ 100,00 para que Vitor percorresse um trecho sozinho no rio Jacaré, entre a “prainha” e o “deck”.
O casal descreveu que Vitor seguia à frente do grupo. Quando chegaram à “prainha”, não viram mais o jovem, apenas outros estudantes que nadavam na área.
Investigações continuam
A Polícia Civil já ouviu dois funcionários da agência Wings e aguarda o laudo pericial do local, além do cumprimento de carta precatória para ouvir os professores da escola Eduq.
Daiane, mãe do jovem, reforçou seu compromisso com a busca por justiça:
“Meu filho era amoroso e carinhoso. Nunca mais terei ele comigo. O que aconteceu não foi acidente, foi uma sucessão de erros. Quem os cometeu precisa pagar.”
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Posicionamento da escola e agência
Após o ocorrido, a escola Eduq e a agência Wings se manifestaram. A escola afirmou estar colaborando com as autoridades e oferecendo apoio à família. Já a agência destacou que, em mais de quatro décadas de atuação, nunca havia enfrentado um evento trágico como este e permanece à disposição para esclarecimentos.
Relembre o caso
No dia 19 de novembro, Vitor desapareceu enquanto participava de um passeio organizado pela escola. Seu corpo foi encontrado mais tarde no rio Jacaré, em Brotas. A tragédia levanta questões sobre a segurança de excursões escolares e a supervisão de alunos durante atividades aquáticas.