Uma mulher foi assediada na Praça da Liberdade, na região Central de Rio Claro, e se indignou com a situação. O caso aconteceu há cerca de duas semanas. Em contato com a reportagem do JC, a mulher assediada relatou o que aconteceu no dia do abuso.
Segundo a vítima, que preferiu não se identificar, ela estava na praça, em frente ao Fórum, passeando com seu cachorro por volta das 16:30h quando sentiu um tranco por trás. Era o assediador, que passou de bicicleta e deu um tapa nas partes íntimas da mulher.
“Eu estava de costas quando senti o tranco e quase caí para frente. Eu gritei de susto, mas não tinha o que fazer. Quando vi, o rapaz seguiu pedalando normalmente e olhando para mim”, relatou a vítima, ressaltando que o agressor “fez cara de paisagem”, como se nada tivesse acontecido.
A mulher ainda contou que, no momento do ocorrido, não havia ninguém na praça para ajudá-la, apenas uma mulher que confirmou ter visto a situação.
A vítima informou que conseguiu ver bem o rosto do assediador, que aparentava ter por volta de 25 anos: “Era um moço bonito, com barba bem feita, bem apessoado. Na hora, pensei que ele não precisava disso, fez aquilo por ser tarado mesmo”.
Após o acontecido, a mulher conta que se sentiu indignada com a situação. Ela ainda afirma que não ficou traumatizada, porém não consegue mais se sentir tranquilo e à vontade ao andar pelas ruas, em especial na Praça da Liberdade.
“Fiquei lá como idiota, indignadíssima, não esperava que algo assim acontecesse. Agora, quando saio na praça preciso ficar sentada no banco, olhando par todos os lados, não dá para ter paz. Fico olhando para ver se vejo o rapaz de novo, ou então se tem mais alguém que possa fazer algo ruim para mim ou outras pessoas que estão ali”, comenta a vítima.
A indignação da mulher gerou para ela um pedido por mais segurança e por políticas que possam resultar em menos situações como a que ela passou: “Ali não passa um guarda, não passa ninguém, precisa de mais segurança. Eu queria imagens de segurança, ia fazer boletim de ocorrência, mas sei que não adiantaria de nada. Alguém precisaria fazer algo, mas vão fazer?”.