A autora do assassinato de uma idosa de 75 anos em Rio Claro, foi liberada nesta quarta-feira (10) na audiência de custódia e vai cumprir prisão domiciliar. O caso registrado como homicídio gerou grande comoção na cidade e impressionou pela crueldade já que a vítima foi atingida com inúmeras facadas e quase degolada.
O JC enviou questionamentos sobre o caso ao Ministério Público e aguarda um parecer. No interrogatório logo após o crime, a autora alegou legítima defesa, dizendo que a idosa tentou atacá-la primeiro com uma faca.
O crime
Consta no boletim de ocorrência que, quando os policiais militares chegaram na residência da idosa, a encontraram ensanguentada e morta no chão do quarto com os pés sobre a cama. Na cozinha se depararam com um comerciante contendo uma mulher que foi identificada como a autora do crime. Esse comerciante estava em seu estabelecimento que fica ao lado da casa da idosa e ouviu por gritos de socorro. Ele se dirigiu até o portão e foi atendido por uma mulher que disse que a idosa tinha levado um tombo e que não queria ser incomodada. Desconfiado por ter sido impedido de entrar, chamou por um outro vizinho e também pediu ajuda para sua funcionária. Os três forçaram o portão e entraram no local, onde encontraram Marina morta.
A autora, ao ver que o comerciante pediu para os amigos chamarem a polícia, retirou uma faca da bolsa e tentou atingi-lo. Eles entraram em luta corporal e o comerciante conseguiu desarmar a criminosa até a chegada da PM.
O Jornal Cidade teve acesso ao interrogatório da criminosa que alegou que estava indo em uma loja de utilidades na Rua 1 quando passou na casa da idosa cujo nome não sabia, mas a chamava de “Meu Anjo” e pediu um copo de água e permissão para ir ao banheiro. Alegou que ambas se conheciam, pois ela já tinha vendido algumas trufas de maracujá para Marina. Que após isso sentou-se no sofá da sala e que a idosa teria vindo com uma faca na mão para matá-la e que apenas agiu em legítima defesa e que não tentou roubar nada.