Os antigos carnavais de Rio Claro foram tema do bate-papo propiciado durante o Programa “Na Roça” da Excelsior Jovem Pan AM. A mudança em torno da festa popular também foi alvo da conversa entre os seresteiros e a superintendente do Arquivo Público Municipal, Maria Teresa de Arruda Campos.
Em síntese, o Carnaval de Rio Claro, caracterizado, inicialmente, pelo tradicional corso em torno do Jardim Público e Praça da Liberdade, com participação de clubes e associações, foi interiorizado nos clubes. Com esta mudança, o grande público deixou, então, de primar pelas ironias e tradicionais marchinhas para ritmo da moda como o Axé. Com a profissionalização dos desfiles das escolas de samba, o carnaval, gradualmente, vai deixando clubes para voltar a ocupar a rua, desta vez a Passarela do Samba. Cabe lembrar que, tanto o corso com suas marchinhas, as festas internas em clubes, quanto o desfile existem concomitantemente, mas dividindo, em determinados anos, os holofotes de gosto da massa popular.
“Era outro Carnaval, não tem como comparar a festa daquele tempo com agora”, citou Maria Teresa. “Fazíamos competição de fantasias naquele tempo”, citou a cantora Margot. “Hoje os carnavais primam mais pelas músicas da moda, apesar de esforços para a manutenção das marchinhas”, citou o músico Edu.
Independentemente do gosto, o rio-clarense poderá neste ano optar pela modalidade que mais lhe agradar: desfile das escolas, carnaval de clube ou o tradicional corso e suas marchinhas no Jardim Público.
Na próxima semana, o programa Na Roça debaterá a crise hídrica e suas consequências para a região. Além dos motivos que levaram a esta lastimável situação no Estado de São Paulo. Os programas anteriores podem ser acompanhados pelo Portal JC: www. jornalcidade.net.