Vereador assume a suplência de Carol Gomes na última sessão ordinária do ano. Projeto da Lei Orçamentária Anual de 2024 foi aprovada e segue para sanção
A Câmara Municipal encerrou o ano legislativo nessa segunda-feira (11) com a última sessão ordinária do terceiro ano do atual mandato. Na oportunidade, o advogado Heitor Alves assumiu a cadeira de vereador, em decorrência da suplência com o afastamento de Carol Gomes para ser secretária do Desenvolvimento Social, na Prefeitura de Rio Claro. Heitor assinou a posse da cadeira e tornou-se oficialmente parlamentar da Casa de Leis rio-clarense. Durante seu discurso, afirmou que o presidente José Pereira (PSD) cumpriu a legislação ao convocá-lo para assumir o cargo.
“O senhor em nenhum momento titubeou em cumprir a legislação e respeitar os eleitores que referendaram a minha candidatura. (…) Os senhores [vereadores], nos últimos três anos, aprovaram leis importantíssimas e deram os primeiros passos para que Rio Claro restabelece o protagonismo regional, estadual e nacional. Sem as leis, não caminhamos. Temos o compromisso para o próximo ano legislativo. Precisamos encaminhar o Plano Diretor que atenda os interesses dos rio-clarenses”, afirma.
A questão em relação à legislação, à qual o parlamentar se referiu, é quanto à discussão sobre a suplência da cadeira do Cidadania, partido de Carol Gomes. Na eleição de 2020, Heitor ficou em primeiro lugar como suplente, mas deixou a legenda e migrou para o PDT. Diante disso, houve debates sobre ele poder ser chamado ou não. A Mesa Diretora fez a convocação a Heitor, mesmo diante da polêmica. No painel da lista dos vereadores, na sessão de ontem, ele apareceu como membro do próprio PDT.
Sua primeira missão foi votar o projeto de Lei Orçamentária Anual (LOA) para o exercício de 2024, último ano da atual gestão do prefeito Gustavo Perissinotto (PSD). Assim como os demais, ele votou favoravelmente. O próximo ano terá um Orçamento de quase R$ 1,5 bilhão, o maior da história do município. Várias emendas foram aprovadas para alterar alguns gastos e investimentos no poder público a pedido dos vereadores. O texto segue agora para sanção do chefe do Poder Executivo.