Com estiagens cada vez mais severas, é necessário estabelecer novos hábitos, evitando desperdícios para preservar os mananciais e garantir o abastecimento perante a crise hídrica que assola o mundo.
No Dia Mundial da Água, momento ideal para refletirmos sobre a importância da valorização desse bem tão precioso, o Daae (Departamento Autônomo de Água e Esgoto) de Rio Claro, responsável por abastecer a cidade com água tratada de qualidade, apresenta informações relevantes sobre o abastecimento público em Rio Claro.
O município é abastecido por mananciais superficiais, sendo o Ribeirão Claro, cuja água bruta captada é feita pela Estação de Tratamento de Água (ETA 1), que fica no bairro Cidade Nova e abastece 40% de Rio Claro; e o Rio Corumbataí, com água captada pela ETA 2, que fica na estrada que liga o Distrito Industrial ao Distrito de Ajapi e é responsável pelos outros 60% do abastecimento da cidade.
“Garantimos a qualidade da água distribuída no município através da eficiência do tratamento de água devido ao trabalho de grande relevância executado incansavelmente pelos servidores da autarquia, todos os dias da semana, 24 horas por dia, com o propósito de levar água de qualidade para toda a cidade”, comenta o superintendente do Daae, Osmar Junior.
Além do tratamento da água, o Daae realiza minucioso trabalho para assegurar a qualidade da água distribuída no município com inúmeras análises feitas todos os dias, nos laboratórios da autarquia.
O acompanhamento dos dados climatológicos e monitoramento do comportamento hídrico dos nossos mananciais mostram que as chuvas ocorreram abaixo do esperado para o primeiro trimestre de 2022.
“Os dados preocupam, já que nos últimos quatro anos também foram registradas menos chuvas. O abastecimento em todo o Brasil passará por problemas de disponibilidade hídrica, sendo um problema não só de Rio Claro, mas de inúmeras cidades”, alerta Osmar.
A última estiagem foi considerada por especialistas como a pior crise hídrica dos últimos 90 anos e, como os nossos mananciais necessitam de chuvas para serem recarregados, mudanças significativas estão ocorrendo em nossos rios, com diminuição na quantidade de água desde a crise hídrica de 2014.
Atualmente, essa realidade está ocorrendo em muitos municípios paulistas, onde, em situação nunca vista antes, vários foram obrigados a fazer racionamento neste verão, em pleno período chuvoso.
“Como dependemos das chuvas para recarregar nossos mananciais, devemos valorizar a água e começar a ter uma relação de consumo mais consciente para minimizarmos os impactos que uma eventual falta d’água poderá trazer para todos”, enfatiza o superintendente.
Como a água é um recurso natural extremamente valioso, porém, finito, torna-se necessário mudarmos nossa consciência, estabelecendo novos hábitos, valorizando a água como realmente merece ser valorizada.
“Nenhum esforço será suficiente se não iniciarmos agora uma mudança em nossos hábitos. Praticar o uso consciente não significa deixar de usar a água, mas repensar as suas formas de uso. Evitar desperdícios e reduzir o consumo sempre que possível são atitudes que poupam água potável do planeta e ajudam a preservar os mananciais”, finaliza Osmar.