Renê Prior, presidente do Clube do Ômega Rio Claro, é apaixonado pelo modelo desde os 14 anos de idade. Ele já teve dois Ômegas
Ele tem o carro há 16 anos, sua paixão começou aos 14 anos de idade quando começou a ver os carros rodando pela rua e na época não tinha condições nenhuma de comprar porque era um absurdo o valor. Quando Renê tirou habilitação, comprou seu primeiro carro, um Gol modelo antigo “Gol quadrado”, pouco tempo depois viu um Ômega 2.0 pra vender em Iracemápolis e conseguiu trocar o Gol pelo Ômega “o pai do dono do Ômega ficou com o meu Gol, eu dei a diferença e trouxe o carro para Rio Claro”. Renê conta que ficou três anos com o Ômega.
Para abrir sua empresa em 2007, comércio que tem até hoje, Renê precisou fazer um capital. Acabou vendendo o carro, ficando sete meses sem um Ômega. “Daí eu vi esse carro andando pela rua e abordei o casal que até hoje, o Marcos (ex-dono), é amigo meu. Eu abordei pra ver se ele vendia, já estava com uma plaquinha de vende-se porque a esposa dele não dirigia o carro por causa do tamanho. Aí foi uma mão na roda, eu conheci o carro, gostei demais e fechei negócio com ele. Faz 16 anos que estou com esse Ômega”.
Renê Prior tem um Ômega CD Diamond ano 94 com motor alemão 3.0 e 6 cilindros. “Eu optei por ele porque eu gosto da pegada (risos), ele é bem gostoso de dirigir, você sente o carro, é gostoso na hora de acelerar”. O comerciante procurou manter o carro na sua originalidade, descaracterizou um pouco colocando suspensão a ar porque gosta de andar com o carro rebaixado e por causa de uma rampa que tem na sua casa, onde guarda o carro, assim ele tem a possibilidade de suspender e abaixar a frente do carro na altura que quiser. E garante que não perdeu o conforto do carro.
Ele também colocou rodas com aro 17, o original é 15, então não ficou nem muito grande e nem muito pequena, colocou volante e manopla de câmbio da Shutt, alguns relógios no painel (pressão de óleo e voltímetro de bateria), som com DVD retrátil e dois alto-falantes de 12 polegadas da Pionner, no assoalho um tapete personalizado em chapa de alumínio xadrez (popularmente ‘assoalho de ônibus’), mas o restante mantém tudo original. O que mais gastou nessas modificações foi com a suspensão, na época foi mais de seis mil reais.
Renê é fundador do Clube do Ômega Rio Claro, o clube surgiu com amigos com a paixão em comum pelo mesmo modelo de carro, “não em questão de motorização, nem pelo ano dele porque a gente nunca discriminou isso, mais pela paixão, pelo modelo do carro mesmo e a gente começou a se encontrar todo o domingo pra bater um bapo, conversar sobre carro e assuntos cotidianos do dia a dia e foi crescendo, foi gostoso e pegando amizade com pessoal de outras cidades também”. Agora com o fim da pandemia, estão voltando a fazer os eventos. O carro sai pouco da garagem, mas todos os domingos a partir das 10h eles se reúnem em frente a rotatória da via Keneddy, avenida 29 com a rua 9, até a hora do almoço.
“Na verdade, esse carro virou meu xodó de final de semana, é só pra passear mesmo, dar uma volta na cidade e ir nos eventos“. Admite que para trabalhar usa outro carro por questões de consumo, “o Ômega fica muito caro para manter, mas quanto ao lazer pra falar a verdade eu não faço muita questão”, comenta rindo. Lazer que muitas vezes inclui viagens, o que também é caro, mas Renê logo se explica: “Mas aí pra viajar é prazeroso. É muito gostoso viajar com um carro desse, ele chama atenção onde chega. Mesmo sendo um carro mais simples por ser um carro mais antigo, ele é prazeroso dirigir sim” e indica “quem puder ter um eu aconselho, não vai se arrepender”.