No dia 20 de abril, quinta agora, ocorrerá o tipo mais raro de eclipse solar que existe, o híbrido. Um eclipse solar híbrido, é considerado raro pois no seu trajeto ele muda de anular para total, e vice-versa, ocorrendo quando o tamanho aparente da Lua corresponde fielmente ao do Sol observado da Terra, com isso, a curvatura da Terra começa a desempenhar um papel predominante na aparência do eclipse.
Em lugares onde a Lua está perto do zênite durante o eclipse, seu tamanho aparente será maior, causando um eclipse solar total, e, em lugares onde a Lua está mais perto do horizonte, os observadores verão um eclipse anular, porque o tamanho aparente da Lua será ligeiramente menor em comparação com o Sol.
Fazendo uma reflexão sobre, o motivo de nosso satélite natural ser maior no zênite e menor no horizonte, é pelo motivo de que quando a Lua está no zênite, você observa sem a somatória do raio da Terra, estando o observador topocêntrico mais próximo da Lua, e, quando a Lua está no horizonte do observador, a Lua tem uma distância maior pelo motivo que tem a somatória do raio da Terra.
Outro detalhe importante, é que quando observamos a Lua nascer, você observa um tamanho maior, porém é um tamanho aparente, por causa ilusão óptica com os referenciais de montanhas, casas, prédios, entre outros.
Onde poderá ser observado o eclipse solar híbrido?
No Brasil não conseguiremos observar, somente em um caminho estreito cruzando o Oceano Índico, Cabo Noroeste da Austrália, Timor Leste, Papua Ocidental e Oceano Pacífico, sendo destaque para os locais Austrália, Timor-Leste e Indonésia.
Fonte da pesquisa: Star Walk.
Com a colaboração do astrônomo Fabrizzio Montezzo.