Olga Salomão defende a “desprivatização do poder público” para Rio Claro avançar

Antonio Archangelo/Coluna PolítiKa

Na foto de arquivo, Olga Salomão assume a prefeitura, entrando para a história política de Rio Claro

Vereadora entre os anos 1989-1992 e atualmente vice-prefeita e secretária municipal de Planejamento, Desenvolvimento e Meio Ambiente, Olga Salomão conversou com a coluna sobre a possibilidade de vir a ser candidata a prefeita, visando dar continuidade ao governo do prefeito Du Altimari (PMDB). Para ela, a “possibilidade sempre existe”.

“O que é necessário é manter a Frente Progressista para avançarmos num projeto político que valorize a participação e a justiça social”, defendeu a petista, que entrou para a história do município ao assumir, momentaneamente, o Poder Executivo rio-clarense.

Para ela, o foco para que a cidade avance é a “desprivatização do poder público”. “Organização da cidade de modo que possamos fazer valer as regras para todos”, conclui de maneira sucinta para as perguntas feitas pela Coluna.

Olga se tornou nome forte para compor chapa com o então candidato Du Altimari, em agosto de 2008. Naquela oportunidade, o Partido dos Trabalhadores (PT) confirmava o nome da ex-vereadora à disputa da sucessão municipal. “Trata-se de uma pessoa experiente que vai representar o nosso partido da melhor maneira possível”, comentava o então o presidente da sigla, Wanoeles Ramos Ribeiro, o Catalão.

Com a decisão, a sigla passou a pressionar para que a pré-candidatura a prefeito de Altimari se tornasse realidade. “Se o Du Altimari for confirmado pelo PMDB, a Olga será candidata a vice. Caso contrário, vamos lançá-la como candidata a prefeita, abrindo espaço para o PMDB indicar o candidato a vice”, observava o dirigente partidário.

Olga Salomão foi vereadora na gestão 1989-1992. Nessa época, a cidade era administrada pelo ex-prefeito Azil Brochini. Indagada sobre a disputa eleitoral que se aproxima e a indicação feita pelo PT, ela dizia: “Tenho maturidade política”. Olga e Altimari venceram as duas eleições seguintes.

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Redação JC: