Polícia Civil investiga motivação de assassinato de idosa em Rio Claro

Marina Aparecida Grassi foi morto dentro da residência que fica na Avenida 24 entre as Ruas 1 e 2

Rio Claro registrou no final da manhã dessa terça-feira (9) o 13º homicídio do ano e a vítima foi uma idosa de 75 anos moradora da Avenida 24 entre as ruas 1 e 2. Marina Aparecida Grassi foi assassinada com vários golpes de faca e a autora, uma mulher de 42 anos, foi presa em flagrante.

Consta no boletim de ocorrência que, quando os policiais militares chegarem ao local, encontraram a vítima ensanguentada e morta no chão do quarto com os pés sobre a cama. Na cozinha se depararam com um comerciante contendo uma mulher que foi identificada como a autora do crime. Esse comerciante estava em seu estabelecimento que fica ao lado da casa da idosa e ouviu por gritos de socorro. Ele se dirigiu até o portão e foi atendido por uma mulher que disse que a idosa tinha levado um tombo e que não queria ser incomodada. Desconfiado por ter sido impedido de entrar, chamou por um outro vizinho e também pediu ajuda para sua funcionária. Os três forçaram o portão e entraram no local, onde encontraram Marina morta.

A autora, ao ver que o comerciante pediu para os amigos chamarem a polícia, retirou uma faca da bolsa e tentou atingi-lo. Eles entraram em luta corporal e o comerciante conseguiu desarmar a criminosa até a chegada da PM.

O Jornal Cidade teve acesso ao interrogatório da criminosa que alegou que estava indo em uma loja de utilidades na Rua 1 quando passou na casa da idosa cujo nome não sabia, mas a chamava de “Meu Anjo” e pediu um copo de água e permissão para ir ao banheiro. Alegou que ambas se conheciam, pois ela já tinha vendido algumas trufas de maracujá para Marina. Que após isso sentou-se no sofá da sala e que a idosa teria vindo com uma faca na mão para matá-la e que apenas agiu em legítima defesa e que não tentou roubar nada.

O caso foi registrado como homicídio e a Polícia Civil vai investigar a motivação do crime. Até o fechamento desta edição, o horário de velório e sepultamento da vítima ainda não haviam sido definidos.

Vlada Santis: