Posto abandonado há vários anos é alvo de queixas de moradores no bairro São Benedito

Adriel Arvolea

Os moradores do entorno reclamam há tempos dos problemas gerados pelo local, que também acumula animais peçonhentos

O problema é antigo. O prédio de um posto de combustíveis desativado, na Rua 9 com Avenida 13, bairro São Benedito, continua sendo alvo de reclamações. Os tapumes que cercavam a área caíram e o espaço está vulnerável a invasões.

A equipe de reportagem do Jornal Cidade esteve no local e constatou a situação de abandono do espaço. Mato cresce no local, o que evidencia o abandono há tempos. Instalações foram depredadas e pichadas. Arames farpados que restringiam o acesso ao posto foram arrancados. Há lixo espalhado e forte cheiro de urina na área.

Segundo populares que preferem não se identificar, por questões de segurança frente à presença de usuários de drogas no local, a situação é preocupante. “O ambiente está horrível e prejudica os imóveis do entorno. É uma questão de saúde que precisa ser revista. À noite, impossível passar pelo local tamanha a insegurança. É um problema que se arrasta há tempos e só tem piorado”, comenta uma moradora.

“Temos que manter nossos terrenos limpos; as calçadas em ordem e outras exigências municipais. Agora, pode uma estrutura desse porte ficar assim e oferecer tantos transtornos à coletividade?”, questiona outro morador.

Em contato com um dos proprietários da área, que prefere o anonimato, providências estão sendo tomadas a respeito do problema. “Materiais já foram comprados e o entorno será cercado em breve. Acontece que o espaço é fechado e moradores de rua logo o invadem”, explica. Também, adianta que existe projeto para reativação do posto de combustíveis, mas sem uma data prevista.

Prefeitura

Sobre o abandono do imóvel, a prefeitura explica que a legislação impõe limite às ações do poder público em caso de imóvel particular. “É de responsabilidade exclusiva do proprietário. A prefeitura não pode multar proprietários por abandono de imóveis, mas busca notificá-los para que tomem providências”, conclui.

Redação JC: