Pré-olímpico de boxe é cancelado, e Brasil terá vagas pelo ranking

(FOLHAPRESS)

O COI (Comitê Olímpico Internacional) cancelou o Pré-olímpico das Américas de boxe, que aconteceria em Buenos Aires, na Argentina, em maio. Antes, o Pré-olímpico mundial já havia sido cancelado. Com isso, as vagas para a Olimpíada deste ano serão decididas via ranking mundial.

A CBBoxe (Confederação Brasileira de Boxe) afirmou que não vai divulgar os brasileiros classificados até que a força-tarefa do COI, que é quem gere o boxe mundial após a suspensão da Aiba (Associação Internacional de Boxe), confirme os nomes. “Todas as 49 vagas do Pré-olímpico de boxe serão decididas pelo ranking, de acordo com o sistema de classificação para Tóquio”, afirmou a força-tarefa em nota.

Pelo sistema de classificação oficial de Tóquio, caso o Pré-olímpico fosse cancelado, as vagas seriam decididas pela posição do ranking no dia 14 de junho. Como não haverá competições até lá, as pontuações não mudarão.
A página com as listas da força-tarefa, no entanto, estavam fora do ar até o início da tarde desta quinta (15).

Segundo o site Olimpíada Todo Dia, o Brasil terá representante em 7 das 13 categorias: Wanderson Oliveira (63 kg), Keno Machado (81 kg), Abner Teixeira (91 kg), Hebert Conceição (75 kg), Grazieli de Jesus (51 kg), Jucielen Romeu (57 kg) e Beatriz Ferreira (60 kg). A última, campeã mundial, é uma das principais esperanças de medalha da delegação brasileira.

A equipe nacional estava concentrada no Rio de Janeiro para treinamentos, mas uma reunião do COI com as confederações nacionais de boxe nesta quinta-feira (15) decidiu pelo cancelamento das disputas. “Infelizmente, a situação atual da região não proporciona as garantias necessárias para esses princípios [de segurança sanitária] serem seguidos no evento em Buenos Aires”, diz a nota da força-tarefa.

A Argentina vê a média móvel de óbitos crescendo e acima dos 200 por dia desde o último dia 10. No total, já foram registradas quase 60 mil mortes por coronavírus no país. A média móvel de novos casos, que era de cerca de 11 mil no início de abril, já passa de 22 mil neste momento.

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