Antonio Archangelo
Sem lances no primeiro dia, o leilão (na modalidade online) de bens dos maiores devedores da prefeitura de Rio Claro prossegue nos próximos dias. De acordo com a assessoria de imprensa do Executivo, “os lances poderiam ser apresentados a partir desta quarta-feira (4)”.
Até o final da tarde desta quarta-feira não houve manifestação de interesse pelos imóveis, situação que normalmente se verifica na primeira etapa dos leilões com estas características, uma vez que, na segunda etapa, os interessados podem apresentar lances inferiores ao valor mínimo previsto para o leilão. A primeira etapa vai até dia sete e, no mesmo dia, se iniciará a segunda etapa, caso não apareçam interessados”, cita o Executivo.
Dos primeiros quatro editais, cuja dívida é superior a R$ 200 mil, três são referentes a dívidas com o IPTU (Imposto Predial e Territorial Urbano), cujos imóveis estão localizados no Alam Grei, Distrito Industrial e Jardim São Paulo, outro relacionado à dívida referente ao ISSQN (Imposto Sobre Serviços de Qualquer Natureza), cujos imóveis estão localizados no Águas Claras e no Bela Vista.
Os lances estão previstos para o dia 4 de novembro de 2015, a partir das 13h30: “estará o arrematante previamente cadastrado habilitado a oferecer lances, a partir do valor da avaliação, de forma eletrônica” através do Gestor Judicial, leiloeiro pelo prazo de três dias consecutivos, pelo site www.lancenow.com.br.
A prefeitura de Rio Claro já pediu agendamento de datas para outros 40 leilões, o que será definido pelo Cartório da Vara Pública, após analisar cada processo“.
No início de setembro, o governo Altimari anunciou a primeira medida de impacto para recuperar o crédito público, devido à crise financeira que atinge o país. Com a cobrança dos 500 maiores devedores, responsáveis pela maior parte dos R$ 120 milhões que o município tem a receber em Dívida Ativa. Na oportunidade, os devedores deveriam efetuar o pagamento dos tributos atrasados até dia 21 de setembro, ou “o devedor poderá ter seu bem levado a leilão”, avisava.
No início de outubro, o Executivo deu início a procedimento jurídico para os leilões, a prioridade era conseguir recursos para “manter os empregos públicos, a regularidade no pagamento de salários do funcionalismo e garantir serviços essenciais à comunidade rio-clarense”.