A Fundação Municipal de Saúde confirmou em audiência pública nessa quarta-feira (19), no plenário do Poder Legislativo, que elaborou um plano de ações para implantar na cidade de Rio Claro, caso ocorra a demanda de uma chamada ‘terceira onda’ da pandemia do coronavírus. A afirmação é da titular da pasta, secretária Giulia Puttomatti, que respondeu ao questionamento levantado pelo vereador Serginho Carnevale (DEM). O parlamentar teve requerimento sobre este teor aprovado na Câmara Municipal na sessão da segunda-feira (17).
Segundo a presidente da Fundação, uma reunião foi realizada há cerca de três semanas para discutir o assunto. Somente este mês, até ontem, o município registrou 45 mortes, sendo 256 neste ano e no total são 420 óbitos. O atendimento prioritário via Sistema Único de Saúde (SUS) ocorre através do Hospital de Campanha instalado no Pronto Atendimento (P.A.) do Cervezão.
“Eventualmente estamos com um plano desenhado para botar em prática a ampliação do Hospital de Campanha. Já temos equipamentos, espaço físico, protocolo e o impacto financeiro disto. Infelizmente, ou felizmente, não chegamos a este ponto ainda. Estamos com nosso número de ocupação sob controle”, declarou Puttomatti. A secretária acrescenta que até o momento ainda não há a necessidade de implantar esse plano de ampliação de novos leitos para acolhimento na unidade.
No dia 1º de maio, a atual administração já registrou um aumento no número de leitos no Hospital de Campanha, que agora conta com 50. Além do local, a Fundação Municipal de Saúde também conta com apoio da Santa Casa de Misericórdia na oferta de leitos pelo SUS. Dias atrás, em entrevista à Rádio Jovem Pan News Rio Claro, do Grupo JC, o prefeito Gustavo Perissinotto (PSD) também reforçou a gestão antecipada para a eventual ‘terceira onda’, citando a compra de insumos e medicamentos – inclusive através de importação – para atender à necessidade.