Antonio Archangelo
A Prefeitura de Rio Claro reafirmou ontem que as obras para finalização da ponte entre o Terra Nova (Jardim Alvorada) e Jardim Novo foram retomadas após quitação financeira com a construtura, que também toca a obra no bairro rural de Itapé.
De acordo com nota enviada ao Jornal Cidade, os trabalhos recomeçaram pela ponte do Jardim Novo, onde a prefeitura realiza ajustes necessários na cabeceira para que a construtora Bema possa dar prosseguimento à obra, conforme matéria que a prefeitura enviou aos órgãos de imprensa no dia nove deste mês. A mesma empresa retoma nos próximos dias os trabalhos em Itapé, diz a assessoria.
No último dia 9, release enviado pela administração afirmava que a nova ponte vai substituir a pinguela que existia no local e que não era adequada ao tráfego por oferecer riscos a motoristas e pedestres. A ponte está sendo construída sobre o Córrego da Servidão e representa investimento superior a R$ 900 mil. A ponte terá 60 metros de extensão por 10 metros de largura e está sendo construída em concreto protendido, que é um material com grande resistência e durabilidade. Já as vigas principais de sustentação da ponte têm 25 metros de extensão e pesam cerca de 30 toneladas cada. Para esse investimento, a prefeitura de Rio Claro conseguiu recursos federais de R$ 535 mil por intermédio de emenda parlamentar do então deputado federal e presidente da Câmara, Michel Temer, que hoje é vice-presidente da República. Os outros R$ 373 mil investidos são contrapartida do município, conclui a nota distribuída. Em outubro de 2013, o Jornal Cidade já evidenciava o atraso na obra. Reportagem realizada pelo jornalista Adriel Arvolea afirmava que em julho de 2012 a prefeitura iniciou a construção da ponte sobre o Córrego da Servidão, interligando o Jardim Novo I ao Terra Nova. A ordem de serviço para as obras foi assinada no dia 28 de junho, segundo informações da Secretaria Municipal de Obras e Serviços. O prazo para conclusão era de seis meses. O drama dos moradores do distrito de Itapé teve início em 2005, com o desmoronamento da ponte em virtude de uma forte chuva. E, em 2011, novamente o acesso mais uma vez foi interrompido. O poder público alegou na época que a obra custaria cerca de R$ 200 mil.
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