Problema em galeria no Cervezão chega a um mês

Após afundamento em rotatória, Prefeitura e BRK iniciaram obras para identificar problema. Cratera já dura um mês.

Moradores da região do Grande Cervezão já convivem há um mês com a lembrança da noite em que um temporal fez com que o trecho no entorno da Lagoa Seca, na Avenida M-21, ficasse completamente alagado. O problema, nos dias seguintes, piorou e se repetiu. Sem explicação para o que ocasionou o alagamento, a Prefeitura iniciou sondagem do asfalto para tentar entender a situação. Na mesma semana, na rotatória na altura da Rua 6, a poucos metros de onde ocorreu a inundação, um afundamento do asfalto foi registrado. O poder público precisou interditar a localidade, fato que ocorre até hoje.

A reportagem do JC esteve no trecho nessa quarta-feira (8). Moradores e comerciantes ouvidos teceram críticas pela demora na solução do problema. Também citaram o mau cheiro pelo esgoto na região e perda de clientela nos estabelecimentos, além de trânsito caótico. Na sessão de segunda-feira (6), na Câmara Municipal, os vereadores Sivaldo Faísca (União Brasil) e Rafael Andreeta (sem partido) cobraram agilidade na solução da situação.

A Prefeitura de Rio Claro foi questionada pelo Jornal Cidade sobre a questão. Em nota, afirmou que a Secretaria Municipal de Obras e a BRK continuam trabalhando ininterruptamente para identificar o ponto de obstrução da galeria. “As equipes trabalham inclusive nos sábados e domingos, pois se trata de longo trecho de tubulação que vai da rotatória da Rua 6 até o córrego Olinda, sendo que o problema afetou a drenagem da região da Lagoa Seca e, para reduzir os alagamentos, a prefeitura implantou um extravasor”, comunica.

Em análise inicial, de acordo com a administração municipal, será necessário fazer a substituição do segmento obstruído, porém a criação de novo trecho de galeria não está descartada. “O trânsito no sentido centro-bairro está liberado na rotatória da Rua 6. No sentido bairro-centro, os motoristas devem fazer o desvio pela Avenida M-23”, acrescenta.

Lucas Calore: