Programa de capacitação amplia foco nas pessoas com deficiência

Na foto: Tânia Goia (Secretaria de Desenvolvimento Social), Franciele Brandão de Souza (bolsista), Keiko d'Avila (professora coordenadora do curso de Psicologia do Claretiano - Centro Universitário), Paulo Meyer (asessor dos Direitos da Pessoa com Deficiência) e Giovana (aluna de psicologia do Claretiano – Centro Universitário).

O programa de capacitação para o trabalho da Secretaria do Desenvolvimento Social de Rio Claro tem novidade. Projeto-piloto pretende intensificar a atenção às pessoas com deficiência atendidas nesse programa. Para isso, a assessoria dos Direitos da Pessoa com Deficiência (ADPD) fará acompanhamento de bolsistas em trabalho conjunto com o curso de psicologia do Claretiano – Centro Universitário.

“Nesse projeto-piloto indicamos uma pessoa com deficiência para realizar atividades laborais na ADPD como forma de melhorar ainda mais a preparação desse público específico ao mercado de trabalho”, explica a secretária do Desenvolvimento Social, Vilma Spricigo, destacando a importância da parceria do curso de psicologia do Claretiano com a prefeitura nesse projeto.

De acordo com a secretária adjunta do Desenvolvimento Social, Adriana Alteia, cerca de 10 dos 200 atendidos no programa de capacitação para o trabalho da pasta são pessoas com deficiência. “Por enquanto uma pessoa está recebendo esse atendimento específico, pois o projeto está em etapa inicial, mas nosso objetivo é ampliar essa iniciativa”, ressalta.

Já o assessor dos Direitos da Pessoa com Deficiência, Paulo Meyer destaca o lado humano da ação. “Estamos redobrando esforços e trabalhando em conjunto para incluir as pessoas com deficiência, e a inserção no mercado de trabalho é fundamental nessa empreitada”, destaca.

O programa da capacitação para o trabalho da Secretaria Municipal do Desenvolvimento Social concede bolsa de um salário mínimo mais cartão alimentação de R$ 100 para os bolsistas desenvolverem atividades laborais em setores da prefeitura como departamentos administrativos e de serviços gerais, ou como auxiliares de cozinha.

“Alguns setores e organizações da sociedade civil também participam do projeto e recebem bolsistas para as atividades laborais”, acrescenta a psicóloga da Secretaria do Desenvolvimento Social, Tânia Goia, responsável pelo programa.

A bolsa de um ano pode ser renovada pelo mesmo período e os atendidos têm um dia na semana dedicado a cursos de capacitação. O objetivo é fazer a integração ou reinserção nos setores produtivos e preparar para a permanência no mercado de trabalho. Neste momento as vagas estão todas ocupadas, mas os interessados podem deixar currículo na Secretaria do Desenvolvimento Social, que fica no NAM. A seleção também considera critérios sociais.

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