Nesta última semana foi comemorado o Dia do Bombeiro Brasileiro. Uma profissão que inspira os melhores sentimentos nas crianças e a admiração nos adultos principalmente pelas atuações em situações de emergência como incêndios, acidentes de trânsito, resgates, salvamentos e outros atendimentos.
Foi na adolescência que o atual comandante do Corpo de Bombeiros de Rio Claro, tenente Fabio Giovani, desenvolveu o olhar para a corporação: “Comecei a frequentar o quartel do Corpo de Bombeiros da minha cidade natal, São Carlos, em meados de 1996, quando tinha 14 anos de idade. Havia conhecido um cabo do bombeiro chamado Carlos Alberto Viganon. Ele, vendo meu interesse pela profissão, me convidou para conhecer o quartel e a rotina dos bombeiros, e dali por diante nunca mais parei der frequentar. Passei a ter coleção de miniaturas de carros de bombeiros. Não podia ver uma viatura passando com a sirene ligada que já queria ir atrás para ajudar nas ocorrências”, relembra o tenente.
O sonho passou a se tornar realidade aos 23 anos, quando prestou prova para o edital de Soldado e passou: “Em 2006 me formei soldado, consegui uma boa colocação na turma e, com isso, a opção de escolher a primeira unidade de trabalho e é claro que eu escolhi servir a cidade onde nasci”, diz o comandante.
Foram oito meses no trabalho de Prontidão, atendendo ocorrências de incêndio, resgate e salvamento, e na sexta tentativa de vencer a Fuvest foi aprovado e, em 2007, iniciou o Curso de Formação de Oficiais da Polícia Militar. Neste mês, tenente Giovani completa 15 anos de corporação.
Com menos tempo (há cinco anos) atuando no Corpo de Bombeiros mas não menos apaixonado, o soldado Maurício Thomaz traz no sangue a vocação pela farda. Neto e filho de bombeiros, ele cresceu com os exemplos ao lado: “Não tinha a intenção de ser militar em si, mas sempre sonhei em ser bombeiro. O militarismo só trazia mais brilho ao bombeiro, com disciplina e tudo mais. Em cada fase da minha vida até tentei me imaginar em outras profissões, mas o desejo de ser bombeiro sempre falou mais alto. Meu pai sempre me deixou à vontade, nunca me obrigou a seguir os passos dele. Mas eu, por amor, por ver meu pai trabalhar e ver que ele era bom naquilo e a população aplaudia, me dava mais vontade”, relata o soldado.