O ex-meio-campo Dimas Roberto da Silva, 42 anos, iniciou sua carreira em 1996 no Velo Clube e logo despontou no Guarani de Campinas, onde ficou por três anos e foi campeão de aspirantes. O atleta ficou conhecido pela sua habilidade e visão de jogo, além de não desperdiçar as chances de gols. Com isso, o jogador tem em seu currículo passagens por: Joinville 1999 a 2001, Flamengo de Guarulhos – 2001, Chapecoense – 2001, Chunan Dragons (Koreia do Sul )2001 a 2002, Caxias (Joinville) 2003, Santa Cruz (Recife) 2003 a 2004. Por esses clubes conquistou títulos com o Joinville, Santa Cruz, antes de embarcar para Bolívia, onde se tornou ídolo do futebol do país.
Dimas foi para Bolívia em 2004 para jogar pelo Blooming, onde atuou por cinco anos e fez história, em seguida se transferiu para o Universitário. Pelos clubes o meia disputou a Taça Libertadores e a Copa Sul-Americana. Com sua habilidade e alegria em atuar, tornou-se ídolo nas equipes.
“O reconhecimento com os torcedores bolivianos era muito bom, tinha uma convivência boa porque jogava com alegria, além do mais os dois títulos enquanto passei por lá. Marquei os gols dos títulos então isso ficou para história. O clássico local de maior rivalidade do país eu sempre fazia gols e os torcedores lembram até hoje. É algo que vai ficar para o resto da vida, tanto que no final do ano passado me fizeram uma homenagem com uma camiseta comemorativa. Fui para Bolívia receber essa homenagem e até hoje muitos me ligam, sejam torcedores, como jornalistas me ligam, me mandam mensagem e isso é muito gratificante e prova que fiz um trabalho bem feito”.
Após atuar por mais de cinco anos na Bolívia, o jogador voltou para o Brasil e jogou no Botafogo (Paraíba) 2011, Mixto (Cuiabá) 2011. Em 2012, Dimas voltou para Bolívia e encerrou sua carreira no Sport Boy.
Dimas relembra a diferença de atuar no futebol brasileiro e boliviano.
“O repertório que o brasileiro tem para usar em uma partida é muito grande. Não é à toa que somos o país do futebol, lá nem todos têm esse privilégio, com isso eles tentam compensar com a força, além de que alguns estados têm a seu favor a altitude, que faz muita diferença e é muito difícil jogar”.