Murillo Pompermayer
Trabalhar na Agência Espacial Norte-Americana (Nasa) é para poucos, a despeito de ser um sonho acalentado por muitos. É o caso do estudante rio-clarense Gabriel Militão.
Em 2012, ingressou na Unicamp, no curso de Engenharia da Computação, e atualmente estagia na Nasa. De acordo com Militão, tudo começou com o Ciências sem Fronteiras. O estudante conta que ingressou na Universidade de Cornell, em Ithaca, Nova York, Estados Unidos. Segundo ele, o Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes) abriu edital destinado aos alunos do Ciências sem Fronteiras, que se encontravam em terras norte-americanas, para um estágio na Nasa.
Conforme o estudante, o Capes escolheu 15 alunos para serem repassados à Nasa, que realizou uma seleção. Ao final ficaram dois. Incluindo o rio-clarense. O estudante relata que se encontra no Ames Research Center (ARC), centro de pesquisa da Nasa em Mountain View, Califórnia.
“Trabalhamos com a plataforma World Wind, que visualiza dados no globo terrestre. Buscamos idealizar um aplicativo para identificar terremotos. E estou, particularmente, trabalhando num sistema de previsão de abalos para essa aplicação”, explica.
EXPERIÊNCIA
Militão assegura que tem sido sensacional. “Estamos no ‘coração’ do Vale do Silício, um lugar que ‘respira’ inovação”, afirma. A Nasa, garante, é uma referência em tecnologia, inovação e ciência. “É uma honra poder participar”, comenta.
EXPECTATIVAS
O estudante diz que são muito boas. Quanto ao trabalho desenvolvido, salienta que, se forem bem-sucedidos, será algo interessante no desígnio de ajudar pessoas de todas as partes.
A volta ao Brasil
Militão conta que o estágio termina em agosto, voltando para o Brasil e aos estudos na Unicamp. Há quase um ano nos Estados Unidos, elogia as universidades de nosso país. “Temos muita coisa para melhorar, mas não ficamos atrás. Há condições de produzirmos ciência em nível global”, finaliza.