Vivian Guilherme
Foi em 2010 que Camila Dias Mol participou de seu primeiro concurso Miss, buscando o título por Rio Claro – sua cidade natal. Em 2013, vestiu a faixa de Miss Cordeirópolis e seguiu para a disputa regional, da qual também levou o título, seguindo para a fase estadual.
Em 2014, a bela recebeu a proposta de disputar o concurso por Sergipe e conseguiu o título estadual. No ano passado, em mais uma tentativa, participou mais uma vez do concurso representando a cidade sergipana de São Gonçalo. Entretanto, foi aí que começaram a surgir os problemas.
Segundo Camila, havia corrupção e fraudes na escolha da miss 2015, que para levar o título deveria pagar ou se prostituir. A denúncia de Camila chegou ao programa Conexão Repórter, apresentado pelo jornalista Roberto Cabrini, que foi ao ar no último dia 10 de julho.
“Resolvi fazer a denúncia porque tinha as provas necessárias e testemunho dos jurados favoráveis a minha vitória, sabia que tinha vencido e que houve manipulação na contagem dos votos e também para que outras jovens não passem pelo que passei, pois no meu caso não tem muito o que ser feito, afinal não terei de volta o título tirado, mas posso ajudar para que isso não aconteça novamente”, contou Camila em entrevista ao Grupo JC.
Sobre sua participação no programa do SBT, Camila disse que a matéria foi positiva, por ter abordado tudo o que acontece no mundo miss. “Muitas pessoas estão me dando apoio e elas vêm se manifestando com muito carinho nas minhas redes sociais, me enviando mensagens de otimismo e dizendo que alguém precisava tomar essa atitude de denunciar, ainda mais nesse momento que estamos passando, quando várias fraudes estão sendo descobertas em vários segmentos, como a política.”
Questionada sobre a possibilidade de fraudes em outros concursos do gênero, Camila diz que acredita existir fraude em vários concursos, mas prefere não generalizar, pois já participou e ganhou vários de forma honesta. “Encontrei algumas meninas que se queixaram dessas situações, como as que deram a entrevista, como as que entraram no processo comigo contra a organização do concurso, mas também conheço meninas que passam por isso, mas não têm coragem de denunciar ou sabem que existe fraude, mas não têm provas”, disse.
Atualmente, a rio-clarense mora em São Paulo e trabalha como modelo comercial, trabalhando em desfiles, fotos e comerciais. A bela disse também que agora estuda para ser apresentadora de TV.