O Rio Grande do Sul está em estado de calamidade pública em razão dos eventos climáticos de chuvas intensas que ocasionaram mortes, danos materiais e ambientais, com a destruição de moradias, estradas e pontes, assim como o comprometimento do funcionamento de instituições públicas locais e regionais e a interdição de vias públicas.
As imagens da tragédia comoveram o Brasil e as equipes de resgate e autoridades políticas correm contra o tempo para amenizar a dor de muitas famílias.
Nascida em Rio Claro, Debora Milani, 51 anos, se mudou para Cachoeirinha (município do RS) há 16 anos para viver com o marido Carlos Roberto dos Santos, nascido no sul do país. Ela conversou com a reportagem do JC e falou do triste e difícil momento enfrentado: “O bairro em que moramos que é o Jardim do Bosque não foi afetado mas muitos outros pontos da cidade foram. Famílias estão desalojadas e a comoção é geral. A orientação é para nem sairmos de casa, só em caso de extrema necessidade”, revela.
“Eu nasci em Porto Alegre e em 50 anos de vida nunca vi nada parecido. Vamos acompanhando a situação através de vídeos que vamos recebendo de amigos que estão em outros pontos, cidades e através do noticiário que foi estendido na TV. Algo muito triste”, pontua Carlos.
O casal ainda revela que o principal acesso ao município está bloqueado: “O município está em alerta em virtude da cheia do Guaíba, que acaba represando o Rio Gravataí. Com isso, o dique que protege Cachoeirinha ao lado da ponte, divisa com Porto Alegre, já bloqueada pode transbordar”, conta Debora.
Carlos ainda ressalta que doações são muito importantes mas pede que as pessoas se atentem a canais oficiais como o do Governo do Rio Grande do Sul. A chave PIX é (CNPJ) 92.958.800/0001-38.