O município de Rio Claro chega a três casos confirmados da chamada ‘varíola dos macacos/varíola símia’. As notificações são registradas em homens adultos, segundo a Fundação Municipal de Saúde. O primeiro paciente confirmado semanas atrás, no mês de julho, já está recuperado. Os outros dois estão bem e em isolamento social, informou a Vigilância Epidemiológica nessa sexta-feira (19). As confirmações da doença são passadas pelo Instituto Adolfo Lutz.
A Monkeypox (MPX) é uma doença causada por um vírus parecido com o da varíola humana, transmitido na maioria das vezes pelo contato (“pele com pele”), e em menor frequência por secreções respiratórias muito próximas. “Não há tratamento disponível no País, apesar de estudos mostrarem algumas medicações promissoras”, pontua Suzi Berbert, médica infectologista e diretora de Vigilância em Saúde em Rio Claro.
“A prevenção também consiste em evitar contato íntimo com pessoas desconhecidas. A higiene pessoal e das mãos deve ser realizada com frequência. A pessoa sob suspeita deve permanecer em isolamento, evitando contato próximo com outras pessoas, compartilhamento de objetos pessoais como toalhas, roupas de cama e outros por cerca de 21 dias ou até cicatrização total das lesões”, comunica a Prefeitura.
A Vigilância Epidemiológica orienta que, em caso do aparecimento desses sintomas, a pessoa procure o atendimento médico nas unidades de saúde de Rio Claro, que estão cientes de como proceder diante de casos suspeitos.
O Ministério da Saúde alerta: “A transmissão ocorre por contato próximo com lesões, fluidos corporais, gotículas respiratórias e materiais contaminados, como roupas de cama. E, segundo o órgão de saúde, a transmissão de humano para humano está ocorrendo entre pessoas com contato físico próximo com casos sintomáticos. A prevenção e o controle dependem da conscientização das comunidades e da educação dos profissionais de saúde para prevenir a infecção e interromper a transmissão”.
Na região, a cidade de Cordeirópolis confirmou na quinta-feira (18) o primeiro caso positivo da doença. Em Piracicaba, já são oito casos positivos notificados, incluindo em uma bebê de apenas um ano de idade.