Rumo: novo projeto para transferir oficinas para o Guanabara está sendo elaborado

A Rumo, responsável pela malha ferroviária paulista, está elaborando um novo plano para a retirada da oficina de manutenção do Centro de Rio Claro a fim de transferi-la para o Jardim Guanabara, região sul do município. A informação é da própria empresa à reportagem do Jornal Cidade.

“A concessionária informa que está elaborando um novo projeto executivo para a instalação da oficina em Rio Claro. No momento, os estudos do projeto estão em curso pelas equipes técnicas e o cronograma de obras só será definido após essa etapa”, informou sexta (15).

De acordo com documentos junto ao Ministério da Infraestrutura, conforme já anunciado anteriormente, o acordo é para que a oficina seja transferida até o ano de 2025 – compromisso assumido com a Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT) quando a empresa conseguiu renovar a concessão antecipadamente.

No ano passado, o JC revelou que a Rumo havia decidido por deixar o município de Rio Claro e transferir a oficina para um complexo de manutenção já existente em Araraquara (SP). Diante da mobilização do sindicato da categoria, Câmara Municipal e pressão da população e sociedade civil, a Prefeitura se engajou para manter a oficina no município.

Um grupo de trabalho chegou a ser criado pelo Executivo para debater o assunto e discutir, inclusive, projetos para a instalação de um terminal de carga em Rio Claro para a ligação do eixo de produção industrial da região com os estados do centro-norte do Brasil e para a instalação de um porto seco.

Uma reunião chegou a ser realizada entre o Governo Gustavo Perissinotto (PSD), com apoio da Aspacer (Associação Paulista das Cerâmicas de Revestimento) com a Rumo, além de outra reunião de representantes do MDB, também com a concessionária. A partir disto, o prefeito oficiou ao Ministério da Infraestrutura sobre o intuito de manter a oficina na cidade, o que foi corroborado pelo Governo Federal, autorizando a manutenção da estrutura em Rio Claro.

Pressão

No ano passado, pressão política fez com que articulações junto à Rumo mudassem curso de saída da empresa do município.

Lucas Calore: