A busca por atendimento de urgência e emergência em Rio Claro aumentou quase 16% no primeiro quadrimestre deste ano em comparação com o mesmo período do ano passado. Os dados apontam que nos quatro primeiros meses, de janeiro a abril de 2022, quase 101 mil pessoas necessitaram de acolhimento na rede de saúde que envolve o Pronto Atendimento do Cervezão, a UPA da Avenida 29, o Pronto Socorro Municipal Integrado (PSMI), serviços de ginecologia, Samu e Caps III. No primeiro quadrimestre de 2021, a quantidade foi de quase 87 mil pacientes.
Os dados oficiais foram apresentados nessa quarta-feira (25) pela presidente da Fundação Municipal de Saúde, Giulia Puttomatti, em audiência pública na Câmara Municipal. O relatório aponta que 100.854 pessoas precisaram dos atendimentos via Sistema Único de Saúde (SUS). A quantidade de procedimentos para esses pacientes ultrapassou 472 mil, chegando a um custo de quase R$ 25,4 milhões.
O maior recurso foi aplicado no P.A. do Cervezão, sendo quase R$ 8,4 milhões. No local foram atendidos 44.326 pacientes nesses meses. Quase 370 mil procedimentos ocorreram, um aumento de 212% em comparação ao mesmo período de 2021. Já na UPA da Avenida 29 foram 40.622 pessoas que passaram por atendimento, com a realização de 61.574 procedimentos. Nos quatro primeiros meses do ano passado, esse último número foi 27% inferior.
No mesmo período do ano passado, o custo para manter os atendimentos também foi alto, ultrapassando os R$ 22 milhões para mais de 214 mil procedimentos nessas unidades e serviços. A microrregião de Rio Claro também está inserida nos dados, uma vez que faz uso dos atendimentos através do SUS. Foram 954 pacientes atendidos, número menor que o período do primeiro quadrimestre de 2021, quando 1.240 pessoas passaram pelo município. As cidades inseridas são: Analândia, Corumbataí, Ipeúna, Itirapina e Santa Gertrudes – esta última a que lidera o número de pacientes que migram para Rio Claro para os atendimentos.