Antonio Archangelo/Coluna PolítiKa
O entrevistado do dia é o presidente da Câmara Municipal, João Zaine (PMDB), um dos nomes fortes para a sucessão do prefeito Du Altimari (PMDB).
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Para ele, “toda pessoa que se encontra devidamente filiada em um partido político está apta a concorrer a cargo eletivo. Com trajetória na vida pública iniciada a partir do trabalho desenvolvido como secretário municipal de Desenvolvimento Econômico – 2009/2012 -, e que tem sequência na atual legislatura, em que, no biênio 2013/2014, desempenhei a função de líder do governo e agora como presidente da Câmara Municipal, avalio que tenho condições de colocar o meu nome à disposição do grupo político, que tem à frente PMDB através do prefeito Du Altimari, para a disputa da sucessão municipal”.
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“Porém, a definição do candidato a prefeito, defendo, tem de sair de forma natural, para que o nome escolhido tenha condições de atender ao projeto coletivo. Ninguém é candidato a prefeito por vontade própria, isso não existe. É necessário construir um programa de governo exequível, com a colaboração de todos os partidos do grupo e, a partir daí, construir diálogo que vai culminar na oficialização da candidatura. Muitas vezes, as nossas convicções não são bem interpretadas pelo grupo. Daí a necessidade de amadurecer as conversas em busca da unificação dos discursos”, justificou o ex-secretário municipal.
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“Rio Claro não pode caminhar na contramão da realidade do país. Assim como implantei na Câmara, na condição de presidente, o prefeito eleito no próximo ano precisará gerir o município priorizando a redução do gasto do dinheiro público. Defendo que a máquina pública seja ‘enxugada’. A crise financeira nos ensina que as necessidades administrativas não podem se sobrepor à realidade imposta pela redução de receitas. Se necessário, o próximo prefeito terá de reduzir o número de cargos comissionados e até de secretarias, conforme o caso. É muito complicado para o prefeito adotar tal medida com o governo em andamento. Já para o novo governo, que terá início em janeiro de 2017, acredito que essa seja uma das alternativas”, concluiu.