Temporal: danos elétricos podem ser ressarcidos

Leitor do Jornal Cidade registrou, do seu imóvel, descarga elétrica na Vila Alemã

A forte chuva de quarta-feira (13), em Rio Claro, causou transbordamentos, quedas de árvore e energia, destelhamentos, rompimento de adutora e solapamento asfáltico em diferentes pontos da cidade.

No entanto, o temporal teve alta incidência de descargas elétricas. Caso um equipamento elétrico em seu imóvel tenha queimado nesse período, decorrente de algum incidente na rede elétrica, você pode solicitar a análise de causa para ressarcimento de danos.

A Elektro informa que o cliente pode acessar o documento (disponível no final da página), assim como mais informações para realizar o procedimento, no site www.elektro.com.br/sua-casa/ressarcimento-de-danos-eletricos.

“Os dados devem ser preenchidos corretamente, na solicitação de ressarcimento de danos elétricos, quando a mesma pode ser enviada por meio do WhatsApp (19) 2122-1696. A solicitação, também, pode ser registrada na Central de Relacionamento com Clientes pelo 0800 701 0102”, esclarece a assessoria da empresa.

A concessionária reforça, ainda, que, conforme Resolução Normativa nº 414 da Aneel, serão indeferidas (reprovadas) as solicitações feitas há mais de 90 dias da data da ocorrência, ou que os equipamentos tenham sido consertados sem aguardar o prazo para inspeção.

Raios

De acordo com Carlo Burigo, técnico da estação meteorológica do Centro de Análise e Planejamento Ambiental (Ceapla) da Unesp Rio Claro, a alta incidência de descargas elétricas é normal para esta época do ano devido ao forte calor durante o dia e à formação de nuvens convectivas, as cúmulos-nimbus.

“Da sua base até o topo, esse tipo de nuvem pode atingir mais de 20 km de extensão. Em seu interior, são gerados os raios. Na nossa região, a ocorrência de descargas elétricas tem sido intensa nos últimos dias e agora atingiu a nossa cidade”, explica Burigo.

Segundo levantamento do Instituto de Pesquisa Espacial (Inpe), a concentração de raios no município é de 6,7 por km²/ano.

Adriel Arvolea: