TSE altera composição da Câmara em Ipeúna

Vivian Guilherme

O deferimento de duas candidaturas a vereador em Ipeúna, ocorrido nesta semana, alterou o resultado final das eleições para o Legislativo. Com a decisão do Tribunal Superior Eleitoral, a chapa composta pelo PDT obteve o coeficiente necessário para fazer um vereador, o que alterou a composição, que passará a contar com o vereador Adilson do Portal (PDT). Enquanto que o candidato João Paulo Aparecido de Lima (PP) passou para suplente.

Eleito para seu terceiro mandato, Adilson que foi o terceiro mais votado no município comemorou o resultado. “Faltavam quatro votos para atingir o coeficiente, com a liberação dos outros dois candidatos do meu partido, eu cheguei ao número necessário e fui eleito”, exultou o vereador, que lembrou que o indeferimento dos candidatos de seu partido era devido à falta de documentação.

A analista judiciária do Cartório Eleitoral da 245ª Zona, Andrea Wakao Lagoeira, disse que diversos candidatos a vereador na região encontraram problema semelhante. Ela explicou que este foi o primeiro ano em que foi exigida a apresentação de uma certidão de segundo grau, anteriormente a exigência do documento somente se aplicava aos candidatos com prerrogativa de foro.


Adilson do Portal foi o terceiro mais votado e não tinha sido eleito devido ao coeficiente; com a mudança, o vereador garantiu a reeleição

Com isso, houve uma grande procura pelo documento, que sobrecarregou o órgão e não houve liberação antes do dia 12 de setembro – tempo necessário para o deferimento da candidatura -, mas da mesma forma os candidatos puderam concorrer, ainda que com processo em análise. “O Tribunal Superior Eleitoral decidiu se seria cabível o deferimento dessas candidaturas e deu o parecer esta semana”, informou Andrea.

Com a retotalização dos votos, Andrea destacou que somente em Ipeúna houve mudanças no resultado final das eleições. “Nas demais cidades não chegou a afetar o resultado; as eleições são uma surpresa, tudo depende do coeficiente, que é bastante complexo de se calcular”, completou a analista judiciária.

Redação JC: