Vivian Guilherme
Na sessão da Câmara de Analândia, realizada na terça-feira (09), três vereadores votaram à favor e quatro contra projeto de lei complementar encaminhado pelo prefeito Rogério Ulson. O projeto, prevê a redenominação dos cargos em comissão: chefe de gabinete, diretor clínico e diretor de hospital, que passaram a adotar a nomenclatura: assessor adjunto do Governo, diretor técnico da saúde e assessor hospitalar.
Esses três cargos já enfrentavam inquérito civil de improbidade administrativa, instaurado em agosto deste ano, que apura a ilegalidade na manutenção de Valter Luis de Oliveira no cargo de chefe de gabinete e de Iolanda Serrate Camargo, como diretora de hospital e Omar de Oliveira Leite, como diretor clínico.
Sobre o assunto, o prefeito Rogério Ulson explica que a inconstitucionalidade encontrada nos cargos data de uma lei de 2010, muito antes de assumir o cargo de prefeito. “O que foi constatado é que a administração anterior fez uma lei que repetia a descrição de alguns cargos e foi isso que o Tribunal de Justiça julgou inconstitucional, as funções do diretor clínico e do diretor de hospital, por exemplo, são as mesmas”, esclareceu.
Entretanto, Ulson atenta para o fato de que apenas no papel há essa incoerência, sendo que, nas atribuições os funcionários tem exercido suas funções determinadas não furtando de suas responsabilidades. “Como o hospital pode funcionar sem um diretor clínico e um diretor de hospital?”, questiona o prefeito, que aponta a decisão de criar os novos cargos como forma de legalizar as funções sem prejudicar o atendimento à população.