Vigilância nega registro de morte por febre maculosa

Da Redação

O diagnóstico para febre maculosa em pacientes é feito normalmente por meio de exames de sangue (foto Agência Brasil)

No fim de semana, foram postadas nas redes sociais informações sobre uma possível morte decorrente de febre maculosa em Rio Claro. A Vigilância Epidemiológica nega o fato e informa que até o momento não há registro da doença no município.

Os boatos começaram a circular depois que a prefeitura divulgou comunicado informando que duas capivaras estão contaminadas com a bactéria causadora da febre maculosa e alertando os frequentadores para evitar contato com os animais e as áreas em que eles costumam ficar. Placas foram fixadas na floresta dizendo que, “em caso de picada de carrapato e febre alta, procurar atendimento médico”.

A febre maculosa é uma doença infecciosa aguda transmitida pela picada do carrapato infectado com a bactéria do gênero Rickettsia (Rickettsia rickettsii). Não existe transmissão da doença de uma pessoa para outra. Os sintomas da doença são febre alta, dor no corpo e de cabeça, inapetência, desânimo, além de pequenas manchas avermelhadas no corpo. O tratamento é feito à base de antibióticos.

De acordo com o Centro de Controle de Zoonoses (CCZ), para haver transmissão da doença, o carrapato infectado precisa ficar pelo menos quatro horas fixado na pele das pessoas. “Os primeiros sintomas aparecem de dois a 14 dias depois da picada. Na imensa maioria dos casos, sete dias depois”, explica. O CCZ recomenda que aos primeiros sintomas a pessoa deve procurar a assistência médica.

Como medida de prevenção, o CCZ orienta que, se a pessoa estiver em área de risco para o carrapato, deve “examinar o corpo cuidadosamente a cada três horas pelo menos; usar roupas claras, porque facilitam enxergar melhor os carrapatos; colocar a barra das calças dentro das meias e calçar botas de cano mais alto nas áreas que possam estar infestadas por carrapatos; retirar o carrapato que estiver grudado na pele com cuidado, sem esmagá-lo com as mãos ou unhas”.

Redação JC: