Adriel Arvolea
Basta limpar para que sujem novamente. Na Avenida 60, entre ruas 9 e 10, Vila Olinda – ao lado da linha férrea, uma área sofre com o despejo de lixo e entulho diariamente. A manutenção é feita, mas a limpeza não dura muito tempo.
Tapete, eletrodoméstico, material de construção civil, móveis e papelão são alguns dos resíduos despejados no local. A quantidade de lixo é tanta, que pedestres são obrigados a caminhar pela rua. De acordo com moradores, a prefeitura realiza a limpeza. Horas ou dias depois, a área está suja novamente.
“O lixo é jogado por parte da própria comunidade e moradores de rua, que ocupam um barraco no entorno. Além da sujeira, é uma ameaça à saúde pública, porque proliferam ratos e baratas com alimento fácil à disposição”, comenta o morador Silvério Campos.
A prefeitura entende que não se pode generalizar, mas este comportamento dificulta a conservação da limpeza e manutenção do município em prejuízo de toda a cidade. “A utilização dos ecopontos, do serviço de cata bagulho e de outros serviços oferecidos pelo poder público deixa claro que boa parte da população sabe a importância do descarte correto de materiais e está disposta a colaborar. Existe, entretanto, uma parte da comunidade para a qual falta conscientização e senso coletivo”, esclarece.
O serviço de recolhimento de lixo jogado em lugares impróprios é feito pela Secretaria de Obras no dia a dia de atividades. Consequentemente, gera gastos extras aos cofres públicos para o recolhimento desses materiais.