Fabíola Cunha
Via de grande fluxo de veículos, seja de pequeno ou grande porte, a Rua 14 vai da Avenida Presidente Kennedy, sul do município, até a Avenida 66 Jca. Trechos como as rotatórias da Avenida Saburo Akamine e Avenida 40, além do cruzamento com a Avenida 52, tornam a via uma roleta russa. No último trecho, a ciclista Luceli Paulínio Ricardo, de 30 anos, foi atropelada por um caminhão que recolhia resíduos sólidos. A morte foi instantânea. Em outubro, a ciclista Neusa Matias Mussato, de 51 anos, morreu pouco tempo após ser atropelada também por um caminhão, dessa vez na rotatória da Rua 14 com a Saburo.
Mortes violentas como essas apontam para uma situação insustentável. Na manhã dessa sexta-feira (23), por volta das 11h, uma breve visita à rotatória da “caixa d’água” na Avenida 40 deixou claro que acidentes ali pouco a pouco deixam de ser exceções e passam a ser regra. Funcionários de um posto de combustíveis nas imediações, Ari Menezes e Elder Bueno já viram muitas colisões, especialmente envolvendo veículos da Rua 14, sentido bairro-centro: “Já vi uma moça de moto ser atingida por um carro e ter fratura exposta na perna aqui”, relata Ari.
Para Bueno, a imprudência dos condutores aparece como principal causa dos problemas, mais que a sinalização e condições da via: “Talvez se colocassem um redutor de velocidade, uma lombada, ou mesmo semáforo, melhorasse”, opina Bueno. Em nota, a Secretaria de Mobilidade Urbana e Sistema Viário de Rio Claro informa que “já tem projetos para a implantação de melhorias viárias nas rotatórias. Primeiramente, será feito o fechamento provisório das duas pequenas rotatórias, localizadas na Rua 14 com a Avenida Saburo Akamine. Se a alteração for avaliada tecnicamente como positiva, a obra será feita de forma definitiva no decorrer dos próximos meses. Em relação à rotatória da Rua 14 com Avenida 40, o projeto já está pronto faltando alguns ajustes no detalhamento para a execução da obra”.