Adriel Arvolea
Trechos das avenidas 100 e 102, no Jardim Boa Vista II, não têm asfalto. Por ser um terreno íngreme, processos erosivos estão se formando no final das vias, tornando o acesso intransitável e com reflexos nas estruturas das casas próximas.
Na tentativa de minimizar os impactos da falta de infraestrutura, moradores espalham restos da construção civil para nivelar o terreno e conter o avanço dos processos erosivos. Porém, há os que se aproveitam da situação e despejam entulho indiscriminadamente na área, além de lixo.
Segundo o morador Alexsandro do Nascimento Oliveira, que contatou o Jornal Cidade pelo WhatsApp 99942-4100, o bairro está esquecido. “Moro no Boa Vista há 18 anos e vejo que fomos esquecidos pelas autoridades, pelas próprias condições e falta de infraestrutura”, comenta o munícipe.
Conforme avalia, as dificuldades são grandes para os moradores que residem nas vias sem asfaltamento. “Percebo que outros bairros são asfaltados e sempre ficamos para trás. Quando chove, fica difícil a situação. O que preocupa são as erosões. Hoje, não falamos nem mais em buracos, e sim em crateras. Fica difícil transitar de carro e até a pé. Está bem precário o bairro”, reforça Oliveira.
Prefeitura
Consultada pela reportagem do Jornal Cidade, a prefeitura esclarece que equipes da Secretaria de Obras estão trabalhando em vias que não têm asfalto. Em breve, o serviço deverá ser realizado no Jardim Boa Vista. “O trabalho é executado com auxílio de motoniveladora e consiste no reparo da erosão e melhoria das condições da via”, informa em nota.
Recursos
Em julho de 2014, a administração anunciou que R$ 250.795,00 seriam aplicados na pavimentação de 3.790 metros quadrados de via pública no Jardim Boa Vista II. Receberiam asfalto as avenidas 100-BV, 102-BV e Marginal, da Avenida 104-BV até a Avenida 100-BV. Com esse trabalho, o Jardim Boa Vista II ficaria totalmente pavimentado.
Em 2012, o bairro recebeu guias, sarjetas, bocas de lobo e calçadas para ser asfaltado na área das ruas 19 e 20 das avenidas 96 a 100. Já as chamadas pontas de rua ficaram de fora do benefício, o que gera revolta nos moradores.