ALFREDO HENRIQUE – SÃO PAULO, SP (FOLHAPRESS)
Ao menos quatro cidades do interior de São Paulo tentaram pular a quarentena decretada pelo governo do estado em 24 de março.
Os municípios, por meio de decretos municipais, procuraram abrir brechas para que serviços não essenciais funcionassem, expondo suas populações à contaminação pela Covid-19.
Nenhuma das prefeituras se manifestou sobre as medidas judiciais até conclusão desta edição.
Para evitar os descumprimentos, o Ministério Público e o Tribunal de Justiça tomaram medidas, estipulando multas de até R$ 50 mil, caso os governos municipais desrespeitem o decreto estadual, que determina o funcionamento somente de serviços essenciais, como mercados e farmácias, até 11 de maio.
Na sexta-feira (24), a Justiça de Sertãozinho (333 km de SP) suspendeu atividades de estabelecimentos não essenciais, que funcionavam por meio de decreto municipal; a cidade de São José dos Campos (99 km de SP) também foi obrigada a cumprir o decreto estadual, por liminar; em Sorocaba (99 km de SP) e Jundiaí (59 kmd e SP) o MP pede o fechamento de comércios não essenciais.