Adriel Arvolea

vodka
O jovem teria ingerido 30 doses de vodka na festa, morrendo em seguida

No dia 28 de fevereiro, um jovem morreu após ingestão excessiva de bebida alcoólica numa festa universitária em Bauru. Outras três pessoas, também, foram internadas em estado grave.
A ocorrência, novamente, abre espaço para discussões a respeito dos excessos cometidos por jovens em festas universitárias. O advogado Adriano Marchi, presidente da Comissão de Segurança da OAB de Rio Claro, recorda que em Rio Claro, depois do show do Luan Santana e de outros eventos, a FIA – Força Integrada Azul – enviou uma minuta sugestiva de Lei que regulamenta eventos (Doc. J.) para apreciação da Câmara Municipal de Rio Claro, por meio do Vereador Julinho Lopes. O projeto foi aprovado e, agora, é lei. “Porém, cabe ao município de Rio Claro cumpri-la”, observa o advogado.

Sobre o caso de Bauru, numa avaliação periférica, Marchi acredita que há indícios de vários erros e omissões. Primeiro, por se tratar de um evento público, com propaganda, cobrança de entrada e venda de produtos, incluindo alcoólicos. “Caberá ao poder público municipal a expedição de alvará ou até o embargo, se as normas de segurança, de emissão de ruídos e outras mais, não fossem previamente exauridas. Até que provem o contrário, não houve qualquer controle de entrada, nem ao menos se sabe o número der indivíduos que participaram da festa e se o local comportava”.
Assim, a falta de fiscalização, somadas ao álcool, o excesso de liberdade e a ausência de controle de eventos desta natureza, o resultado não poderia ser outro, somente tragédia. “Viva o Brasil!”, conclui Marchi.

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