Agência do Banco do Brasil na Avenida Visconde foi roubada em R$ 220 mil. Trio entrou no banco através de casa ao lado

Carine Corrêa

Agência do Banco do Brasil na Avenida Visconde foi roubada em R$ 220 mil. Trio entrou no banco através de casa ao lado
Agência do Banco do Brasil na Avenida Visconde foi roubada em R$ 220 mil. Trio entrou no banco através de casa ao lado

Um assalto ao Banco do Brasil na Avenida Visconde de Rio Claro mobilizou os setores policiais nessa segunda-feira (09). Isso porque, sem dar um único tiro, bandidos entraram por uma casa situada ao lado da agência bancária e abriram um acesso que permitiu que roubassem do banco a quantia de R$220 mil reais e uma grande quantidade de folhas de cheque. Quem mora na casa é uma senhora de 86 anos de idade.

A reportagem do JC conversou com o filho da idosa. Por motivos de segurança ele preferiu não se identificar. Ele mora em São Paulo e assim que soube do episódio, veio às pressas para Rio Claro. O filho da idosa ainda acompanhou durante o dia as investigações policiais.

Para ele, o assalto foi planejado. Ele não sabe dizer quantos dias os ladrões levaram para quebrar a parede um dos quartos da casa, que faz divisa com o setor de tesouraria do banco. “São 40 centímetros de espessura da parede do quarto mais uns 40 centímetros da parede do banco”, especificou.

Na quinta-feira (05), como de costume, ligou para sua mãe e conversou normalmente ao telefone. Na sexta-feira (06) pela manhã, repetiu o telefonema e também conseguiu conversar com a idosa. Já no sábado (07), ela não atendeu o telefonema. “Apesar da idade, ela é muito ativa. A vizinhança auxilia na segurança, e sempre fica de olho para qualquer atitude suspeita. Aconteceu que ela não atendeu ao telefone por estar ocupada com outra coisa”, explicou.

No domingo (08), ele tentou ligar novamente, mas de novo ela não atendeu. “No sábado eu tinha falado ao telefone com um vizinho, que me assegurou que não havia nenhuma anormalidade. Recebi a informação do assalto pelo meu irmão. Ele foi ligar para ela e quem atendeu a ligação foi um investigador da polícia, contando o que tinha acontecido”, detalhou.

Ele mostrou os sinais de arrombamento no portão da casa. O filho da senhora de 86 anos acredita que o bando entrou pelo portão do outro lado da rua, já calculando que naquele acesso não teriam câmeras de segurança. “Até mesmo colchões no quarto eles colocaram para evitar a saída do som. Eles arrancaram tijolo por tijolo. Utilizaram ferramentas de punção para evitar o barulho. Assim não seria preciso quebrar a parede e chamar a atenção”, contou.

Para vigiar a movimentação da rua, os ladrões utilizaram uma escada. Eles a teriam encostado no muro da casa que dá acesso à Avenida Visconde. Questionado sobre a reação de sua mãe durante essa movimentação dos bandidos na casa, ele explica que ela tem problemas de saúde, e é possível que não sem lembre com detalhes sobre o que aconteceu. “Ela contou que foram três pessoas. Mas ainda está muito fragilizada com tudo o que aconteceu”, ressalta.

No registro da Polícia Militar, os policiais descreveram a partir do relato da idosa, que ela teria pensado que os ladrões iriam fazer a reforma do quarto. O Boletim de Ocorrência também descreve que eles teriam permanecido na casa durante três dias.

A matéria na íntegra você confere na edição impressa do JC desta terça-feira (10). Assinantes podem conferir na versão digital

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